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É isto pois.

A ti, que nunca me atrevi a chamar de meu amor, a não ser em sonhos, em quimeras, no papel da minha escrita escondida, vejo que ainda me fazes ter os olhos húmidos. A ti, sinto que ainda não te esqueci na totalidade, que ainda há uma sombra no meu peito e uma dor algures.

A ti, que não vejo, que não ouço, que não procuro nem encontro, se nos acasos da atualidade me surges, sinto que estás aí. E não estás.

A ti, de vez em quando, percorro-te, e um calafrio também, em mim.

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