Tenho uma amiga de 19 anos, quase menos uma década que eu tenho a desabafar comigo sobre problemas amorosos.
A dor do amor é igual em qualquer idade.
Só muda o calo ganho, a eventualmente a simplicidade do flirt, ficamos menos ingénuos e percebemos melhor o que temos a ganhar e a perder.
Apesar de ser melancólica por natureza, sou pouco nostálgica e não tenho saudades das confusões que teria na minha cabeça nessa altura.
Era uma dor diferente, mais abrangente. menos focada, mesmo que direccionada.
Não era menos forte. Era apenas menos profunda. Provavelmente até era mais impactante. Os amores dessa altura marcam. Sem dúvida.
Mas dez anos depois, posso dizer sem sombra de dúvida que nenhum desses foi amor da vida para mim (e foram poucos, muito poucos). Só os que vieram depois (que ainda são menos, muito menos).
Todos guardados com carinho. Não nego. Sempre amei, gostei, apaixonei-me por homens, garotos, ou rapazes que no momento em que gostei deles eram interessantes. A maior parte deles continua.
Não cuspo no prato onde comi. Ou onde quis comer. Nunca. Acho-o mais um gesto de falta de noção do que de grosseria. (Mas também nunca gostei de um futuro serial killer/violador/pedófilo, se calhar aí....)
Mas isto só para dizer que a dor do amor é sempre verdadeira. Mesmo quando descobrimos que há dores de amor mais verdadeiras que outras.
Sinceramente preferia não as ter descoberto. Mas não invejo quem nunca as descobriu.
A dor do amor é igual em qualquer idade.
Só muda o calo ganho, a eventualmente a simplicidade do flirt, ficamos menos ingénuos e percebemos melhor o que temos a ganhar e a perder.
Apesar de ser melancólica por natureza, sou pouco nostálgica e não tenho saudades das confusões que teria na minha cabeça nessa altura.
Era uma dor diferente, mais abrangente. menos focada, mesmo que direccionada.
Não era menos forte. Era apenas menos profunda. Provavelmente até era mais impactante. Os amores dessa altura marcam. Sem dúvida.
Mas dez anos depois, posso dizer sem sombra de dúvida que nenhum desses foi amor da vida para mim (e foram poucos, muito poucos). Só os que vieram depois (que ainda são menos, muito menos).
Todos guardados com carinho. Não nego. Sempre amei, gostei, apaixonei-me por homens, garotos, ou rapazes que no momento em que gostei deles eram interessantes. A maior parte deles continua.
Não cuspo no prato onde comi. Ou onde quis comer. Nunca. Acho-o mais um gesto de falta de noção do que de grosseria. (Mas também nunca gostei de um futuro serial killer/violador/pedófilo, se calhar aí....)
Mas isto só para dizer que a dor do amor é sempre verdadeira. Mesmo quando descobrimos que há dores de amor mais verdadeiras que outras.
Sinceramente preferia não as ter descoberto. Mas não invejo quem nunca as descobriu.
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