Há momentos, em que, independentemente das certezas, dos sentimentos, da força do caminho que se seguiu, indiferente e gélido face ao que teve que ser abandonado, chega a ti uma ânsia , uma fraqueza (que no fundo é força) de estender uma mão, de sorrir, de fingir que o tempo não passou. Que não foste voluntariamente abandonada, que não foste decidida e forte. Que não tomaste decisões corajosas. Finges que está tudo igual. Que aqueles olhos de encontro aos teus nunca tiveram um intervalo (de anos) em que não se olharam. Que sorris, que ele sorri contigo e que isso basta.
Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral
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