Tenho saudades e uma ânsia de escrever. Sobre o árido dos dias, sobre pessoas, sobre a poesia que de vez em quando se instala em mim. Sobre os momentos em que sou verdadeiramente feliz. Sobre os momentos em que me perco em momentos que são só meus. Naqueles momentos de tristeza sepulcral, daquela tristeza que gosto tanto de sentir pois apenas significa saudade, nostalgia, e que sim, que eu senti. Do que sinto. Do que descubro em mim. Do muito mesmo que fui perdendo do que sou. Do que ganhei. Do que continuo a ser.
Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral
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