"Até que idade é que acreditaste em homens?"
Li agora, em género de brincadeira uma blogger a dizer que acreditou em homens até aos 28.
O resta do post não era sobre isso por isso não aprofundou, mas eu fiquei a pensar "e eu? até quando é que acreditei em homens".
Primeiro pensei, que tinha sido pelos 26 devido a um desgosto específico e único, mas pensando bem eu sabia bem ao que ia. Pensei mais atrás nos 20 e poucos com o primeiro grande desgosto de amor e também não, nop, não deixei de acreditar em homens. Pensei mais atrás com 15,17, 18 anos....mas não, já era muito cínica nesta altura, género "óbvio que os gajos que se metem com gajas na net só têm interesse de lhes saltar para a cueca" ou "tipo, hello se ele diz isso é porque realmente não está interessado e se não quer mereces melhor" ou "a sério, achas mesmo que ele se disse isso quer algo contigo? Desiste!". Portanto ora bem, mais atrás. Aos 11 já amigas minha tinham namorados e tinham bué sonhos reais e irreais e eu "sério... tens 11 anos, isso não vai acontecer".
Enfim, estão a ver o género. Bem, como antes disso era uma criança e não uma adolescente e não tive traumas de infância nem nada disso, por isso acho que a verdade é "Nunca acreditei em homens. Nasci assim, pronto."
Portanto,
Nasci lúcida em relação à natureza dos homens. Não é mau de todo. Sempre fui um dos rapazes. E sempre me contaram coisas que não contavam a outras raparigas. E quando de repente percebi que até me achavam graça, lá para os meus quase 20 (andei distraída, a pensar que era assexuada, mas isso é assunto para outro post) percebi que essa visão não deslumbrada dos homens era uma vantagem. Dá-nos uma clareza diferente. E isso também se mostra de alguma maneira. Devo ter uma energia diferente. Nunca nenhum homem , independentemente de achar que eu era "fácil" (todos tentam right) nunca me tratou como se eu fosse. Que eu saiba, (lá está lucidez, não coloco as mãos no fogo por ninguém) quem me pertenceu, respeitou-me. Perceberam que comigo era a "sério" e se não era era porque eu não queria. Sempre fui muito frontal em relação a experiências passadas. Não interessa se são muitas ou poucas. Foram as que foram. E falo nisso sem tabus. Seja um relacionamento longo, seja algo de uma noite, seja outra coisa qualquer. Umas resultam. Outras não. Umas são bonitas. Outras cómicas. Outras foram momentos. Valeram por isso. É o que é. Não me arrependo de nada. Mas há coisas que talvez tivesse feito de forma diferente. Mas é isso que se chama crescer.
Nota: isso não tem nada a ver com o facto de me ter desiludido ou não. De me ter magoado ou não em relações. De me ter equivocado com sinais. Tudo isso faz parte da vida. De nos relacionarmos com outros seres humanos. O que me magoei, o que sofri, o que amei, nunca dependeu de uma imagem que não existia. E caso tenha sido, a responsabilidade é só minha por a ter criado e não do outro.
Li agora, em género de brincadeira uma blogger a dizer que acreditou em homens até aos 28.
O resta do post não era sobre isso por isso não aprofundou, mas eu fiquei a pensar "e eu? até quando é que acreditei em homens".
Primeiro pensei, que tinha sido pelos 26 devido a um desgosto específico e único, mas pensando bem eu sabia bem ao que ia. Pensei mais atrás nos 20 e poucos com o primeiro grande desgosto de amor e também não, nop, não deixei de acreditar em homens. Pensei mais atrás com 15,17, 18 anos....mas não, já era muito cínica nesta altura, género "óbvio que os gajos que se metem com gajas na net só têm interesse de lhes saltar para a cueca" ou "tipo, hello se ele diz isso é porque realmente não está interessado e se não quer mereces melhor" ou "a sério, achas mesmo que ele se disse isso quer algo contigo? Desiste!". Portanto ora bem, mais atrás. Aos 11 já amigas minha tinham namorados e tinham bué sonhos reais e irreais e eu "sério... tens 11 anos, isso não vai acontecer".
Enfim, estão a ver o género. Bem, como antes disso era uma criança e não uma adolescente e não tive traumas de infância nem nada disso, por isso acho que a verdade é "Nunca acreditei em homens. Nasci assim, pronto."
Portanto,
Nasci lúcida em relação à natureza dos homens. Não é mau de todo. Sempre fui um dos rapazes. E sempre me contaram coisas que não contavam a outras raparigas. E quando de repente percebi que até me achavam graça, lá para os meus quase 20 (andei distraída, a pensar que era assexuada, mas isso é assunto para outro post) percebi que essa visão não deslumbrada dos homens era uma vantagem. Dá-nos uma clareza diferente. E isso também se mostra de alguma maneira. Devo ter uma energia diferente. Nunca nenhum homem , independentemente de achar que eu era "fácil" (todos tentam right) nunca me tratou como se eu fosse. Que eu saiba, (lá está lucidez, não coloco as mãos no fogo por ninguém) quem me pertenceu, respeitou-me. Perceberam que comigo era a "sério" e se não era era porque eu não queria. Sempre fui muito frontal em relação a experiências passadas. Não interessa se são muitas ou poucas. Foram as que foram. E falo nisso sem tabus. Seja um relacionamento longo, seja algo de uma noite, seja outra coisa qualquer. Umas resultam. Outras não. Umas são bonitas. Outras cómicas. Outras foram momentos. Valeram por isso. É o que é. Não me arrependo de nada. Mas há coisas que talvez tivesse feito de forma diferente. Mas é isso que se chama crescer.
Nota: isso não tem nada a ver com o facto de me ter desiludido ou não. De me ter magoado ou não em relações. De me ter equivocado com sinais. Tudo isso faz parte da vida. De nos relacionarmos com outros seres humanos. O que me magoei, o que sofri, o que amei, nunca dependeu de uma imagem que não existia. E caso tenha sido, a responsabilidade é só minha por a ter criado e não do outro.
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