Cada vez mais sou menos de frases peremptórias. Cada vez sou menos de classificar tudo em polaridades. Porque me parece superficial, e mais importante sinto-o desadequado tendo em conta o que sinto.
A minha maneira de classificar algo está a tornar-se mais complexa, com mais gradientes. Nunca fui, é certo, de grandes arrebatamentos. E confesso, sempre desconfiei, desse maneira de mostrar (não de sentir), que se ama tudo, ou só aquilo, daquela maneira, desmesurada, total, absoluta. Do mesmo modo, que a relutância total, o desagrado e o ódio extremo também sempre me fizeram sentir o mesmo. Parece-me tão frívolo tão o não querer ir ao fundo das coisas, tão o não querer estar no mundo, nos sapatos dos outros.
E não, isto não tem nada de politicamente correcto. Continuo a ter opinião sólidas. Independentemente se são o contrário da maioria. Continuo a achar que sim, muitas vezes o "isto depende" é tão só e apenas medo ou cobardia de tomar decisões.
O intensamente não tem nada a ver com o gritar mais alto. A confusão entre profundidade e estímulante nunca me pareceu tão obscena.
A minha maneira de classificar algo está a tornar-se mais complexa, com mais gradientes. Nunca fui, é certo, de grandes arrebatamentos. E confesso, sempre desconfiei, desse maneira de mostrar (não de sentir), que se ama tudo, ou só aquilo, daquela maneira, desmesurada, total, absoluta. Do mesmo modo, que a relutância total, o desagrado e o ódio extremo também sempre me fizeram sentir o mesmo. Parece-me tão frívolo tão o não querer ir ao fundo das coisas, tão o não querer estar no mundo, nos sapatos dos outros.
E não, isto não tem nada de politicamente correcto. Continuo a ter opinião sólidas. Independentemente se são o contrário da maioria. Continuo a achar que sim, muitas vezes o "isto depende" é tão só e apenas medo ou cobardia de tomar decisões.
O intensamente não tem nada a ver com o gritar mais alto. A confusão entre profundidade e estímulante nunca me pareceu tão obscena.
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