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Do que eu cresco, fragilizo, fortifico

Cada vez mais sou menos de frases peremptórias. Cada vez sou menos de classificar tudo em polaridades. Porque me parece superficial, e mais importante sinto-o desadequado tendo em conta o que sinto.

A minha maneira de classificar algo está a tornar-se mais complexa, com mais gradientes. Nunca fui, é certo, de grandes arrebatamentos. E confesso, sempre desconfiei, desse maneira de mostrar (não de sentir), que se ama tudo, ou só aquilo, daquela maneira, desmesurada, total, absoluta. Do mesmo modo, que a relutância total, o desagrado e o ódio extremo também sempre me fizeram sentir o mesmo. Parece-me tão frívolo tão o não querer ir ao fundo das coisas, tão o não querer estar no mundo, nos sapatos dos outros.
 
E não, isto não tem nada de politicamente correcto. Continuo a ter opinião sólidas. Independentemente se são o contrário da maioria. Continuo a achar que sim, muitas vezes o "isto depende" é tão só e apenas medo ou cobardia de tomar decisões.

O intensamente não tem nada a ver com o gritar mais alto. A confusão entre profundidade e estímulante nunca me pareceu tão obscena.


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Sobre "a nossa alma a desatar"

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Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s