Encontras-me sempre nos sonhos onde estou despreparada.
Neles, estou de olhos vazios e alma longe. Mas mesmo assim recebo-te. Difusamente.
És um espirito confuso e errante. E eu não estou nem aí, despreendida e colaborante.
Vais. Voltas. E eu alí, sentada num tamborete de bar. De pé a olhar para lá do rio. A olhar uma paisagem amazónica pela janela. De cara voltada. De costas para o mundo.
E tu vais e voltas.
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