Avançar para o conteúdo principal

Desprevenida

 Apanhas-me sempre quando não prevejo. Sem chão, escorregadia, descabelada e com má pele. Provavelmente também sem as sobrancelhas feitas. Ou com o peso a mais, ou a menos, em evidência. Acho que nunca choquei contigo poderosa, fantástica, de saltos, sorriso branco, lábios vermelhos, vestido insinuante. Não sei se segui a etiqueta dos encontros. De encontros de amantes que agora são desconhecidos. Apenas desejei que o som do meu coração a bater rápido não fosse tão barulhento como as minhas faces coradas escondidas pelos óculos escuros.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral

Parecenças de estilo

Acabei de me aperceber que o Tim Burton de quem gosto que é um excelente realizador, poeta e criador de ideias é a versão moderna do Charles Dickens de quem até nem gosto por ali além. As coisas que me lembro a ler o David Copperfield (de que até estou a gostar). Espiral