Não sabendo bem porquê, não gosto de beijos na testa. Há qualquer coisa nos beijos na testa que me soa terrivelmente paternal. Assim um paternal "cala-te mas é, vá, tadita.". Ontem chamei-os pudico-parvos. E é exactamente aquilo que eles são. Isto tudo porque os beijos na testa que me deram só me trazem recordações estranhas e não muito felizes. Seja um teste de português onde tive má nota aos 12. Ou de situações estranhas que não sei bem se deviam ter acontecido ou não (deviam, devem sempre). Potencialmente os beijos na testa são estranho especialmente se vêm de pessoas de quem quereriamos mais que beijos na testa, ou ainda mais curioso, de pessoas que quereriam mais de nós do que dar-nos beijos na testa. De certeza que isto seria giro de estudar. O Fred estava enganado ao falar da fase oral e anal e afins. Fase testal é que era. Mas, quero apenas alegar, que apesar do meu ódio pelos beijos na testa, não tenho nada contra beijos nas têmporas. Só para assinalar. Espiral
Evolução. Alegria e optimismo. Linhas sem fim a ligar extremidades dos futuros. Labirinto. Nascimento e morte. Lua. Amor. Yin Yang. Lágrimas. Vida. Búzios. A viagem da alma. Da minha. Descrições de uma Espiral à procura de si própria e dos outros. Porque a mente e o coração confundem-se num corpo onde transborda sentimento.