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Soltas

- Adorei o novo filme do Tarantino. Envolvi-me no filme como há muito tempo não me acontecia num cinema. Personagens bem desenvolvidas, dialógos perfeitos, timings interessantes e situações caricatas prenderam-me completamente. Para além claro da morte e do sangue do costume. E do Brad Pitt com um sotaque cómico. E das situações tão sem sentido. E não me posso esquecer do leite.

- Não tenho jeito para resolver mistérios. Especialmente envolvendo flores amarelas, paus de canela e bilhetes referindo toques no carro.

- Mas quem é que no seu perfeito juízo (e sendo gaja) se vai meter num sotão daqueles com caixas e caixas cheias de pó, já vestida para ir trabalhar?? Só eu! (E porque raio é que os meus livros de infância estão nas caixas do fundo? Aquelas debaixo de quilos de pó?)

- Parte boa da saga do sotão. Descobri que tenho dois gira-discos lá. Um que era meu (eu tive um gira discos? -_-) e um dos meus pais, mais antigo. Algo me diz que vêm cá para baixo com uma certa celeridade e que vão ter que trabalhar.

Espiral

Comentários

Elle disse…
ohh! gira-discos! porque é que eu nunca estou quando devia?
enjoy**

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Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral

Mau feitio pois

Irrita-me psicólogos com "voz de psicólogo". Irrita-me a entoação "somos-todos-humanos-e-com-fraquezas-e-forças-e-vamos-lá-dar-as-mãos". Por isso irrita-me ouvir o Eduardo de Sá e o outro parvo que agora não me lembro o nome, há espera, é o Júlio Machado Vaz, mas que para justificar cada palermice que diz na rádio manda a boca do "isto não sou eu que digo, é tudo científico", quando tudo o que ele diz não tem ponta de racionalidade nenhum quanto mais de ciência. E lamento se tem um currículo fantástico, e se calhar até são bons no seu dia-a-dia. Mas deviam ter mais cuidado com o que dizem na rádio. Não falam para especialistas. Espiral