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A próposito de nada...

Lealdade e fidelidade não são sinónimos.

Gosto delas juntas, mas se tivesse que escolher iria sem sombra de dúvida para a lealdade.
Lealdade: se estivermos a cair dar a mão à pessoa que está ali para nós e não há pessoa que nos pode impedir de cair.

É, é isso mesmo. Eu sou assim. Algo me diz que não vou durar muito tempo.

Para mim a lealdade faz de nós humanos. A fidelidade tá sempre ali a pregar-nos uma rasteira.

(Não, não estou a falar de relações. Sim, sou profundamente fiel à ideia de fidelidade a 100%. Conceitos, falo de conceitos.)

Portanto, mal por mal, ou mal por bem, ou bem por bem, antes de ser uma pessoa fiel, sou uma pessoa leal.

E que alguém me ajude que os tempos não estão para pessoas assim. (Assim, como assim, nunca estiveram...)

Espiral

p.s. O Gollum só queria a porra do anel a qualquer preço porque não estava a procura de emprego... ele ia ver o que era precious....

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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

IMORTALIDADE

 Eu ria-me, sem maldade, mas incrédula. Era tão ingénua, ignorante. Ria-me dos que sofrem através dos tempos e dos espaços. Zombava dos que nas sombras tremem e anseiam, dos que se preocupam, mesmo sem papel, sem drama, sem protagonismo. Há um lado meu que ainda ruge ao ouvir o teu nome, que se sobressalta ao pressentir as tuas angústias, que te quer dar colo na possibilidade de estares triste, zangado ou só.   Por outro lado, sinto o ferro do fracasso e o peso húmido da banalidade nos olhos.  A humilhação do desperdício congelado. Ali, nu, para quem quiser ver. Sinto os meus risos nos ouvidos uma e outra vez. Mesmo que grite, num murmúrio, saber de que nada tenho de me envergonhar. Inspiração: "Tu foste o meu erro mais bonito"