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A contraditoriedade do meu eu (aka pareço o Kundera mas em mau)

De manhã limpei a casa.

Daqui a pouco vou montar tenda de campanha para o apoio aos peregrinos a Fátima.

Depois até à Ericeira para um jantar.

De manhã vou de novo dar apoio aos peregrinos a Fátima.

E tive uma semana de trabalho das 9 da manhã às 23 da noite... (em que ainda tive tempo para um jantar com uma amiga, outro jantar com um casal amigo, umas caipirinhas num café aqui perto e dois ensaios do grupo de teatro)

Juro que não sei qual o meu lado que me irrita mais: o solidário, o social, ou o trabalhador. Mas acho que é o meu lado solidário. Irrita-me. Parva.

Isto de não ser boa pessoa e ser solidária é tão contraproducente e estúpido como ser super emocional e não ter problemas em estar sozinha (como todas as desvantagens que isto implica).


Comentários

Anónimo disse…
Tentas ajudar os outros sendo solidaria, e acredito q te sentes bem por isso, apesar das tuas palavras...Talvez nao te sintas recompensada o soficiente, as pessoas nem sempre dao o valor q deviam dar a quem ajuda pq gosta de ajudar.pq q dizes q nao es boa pessoa?

David Andrade
Espiral disse…
David,

Sinto que não sou boa pessoa porque se fosse não ficava frustrada por ficar com pouco tempo para tudo =)
Anónimo disse…
Teres a humildade para o admitir ja e mto bom.mas tives-te a ajudar os outros qdo poderias estar a ajudar apenas a ti propria.parabens por isso.

David Andrade

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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s