Avançar para o conteúdo principal

Sinais que as coisas não estão bem

- Até há pouco tempo quando chegava de carro às 7 e 45 da manhã à estação dos comboios estacionava a cerca de 50 metros; agora, indo à mesma hora estaciono a cerca de 300/400 metros.

- Consigo levantar facilmente 10 euros num multibanco em zonas onde anteriormente não conseguia levantar porque só havia notas de 20 (no mínimo).

- Há muito menos jantares ao fim de semana (chegava a ter 3). E quando há parece que são mais em casa das pessoas.

- Há mais amostras decentes nas revistas, mais promoções, mais oportunidades.

Pessoalmente, como vivo ainda com os meus pais, não tenho notado grande diferença, conseguindo gerir bem o meu dinheiro e continuando a poupar o mesmo; mas nunca fui de extravagãncias e sempre segui o ditado "quem não tem dinheiro não tem vícios".  Dantes jantava mais fora, agora não janto tanto, mas acabo por gastar esse dinheiro em livros, roupa ou cremes ligeiramente superiores aos que comprava antes; mas continuo a poupar o que poupava. Porque para ter umas coisas não se pode ter outras e é preciso é fazer uma boa gestão.  Por exemplo, levo sempre, ou quase, comida de casa, e vou de transportes para o trabalho. Felizmente não fumo. Tenho um outlet ao pé de casa e tento aproveitar saldos e promoções. Viajo em low cost. Não vou a todos os concertos que queria.Não passo fins de semana em turismo rural. Não morro se tiver 3 meses sem comprar roupa, ou acessórios ou outra coisa qualquer. Se sei que vou ter que pagar selo do carro e inspecção (como é este mês) tento juntar anteriormente.

Não vivo mal, nem nada disso, mas adapto-me ao que tenho e não vivo de longe acima das minhas possibilidades.

Mas vejo tanta gente com a corda ao pescoço que me faz pena...

Comentários

Precious disse…
A coisa está preta.
Quem vive com os pais, sente menos, mas repara no que está à volta e o cenário não é inspirador.
Espiral disse…
Precious,

Sim, é verdade =/
E assusta-me; Felizmente tenho trabalho, e desde que começei a trabalhar há cerca de 3 anos só estive 4 meses desempregada, mas assusta a precariedade...
S* disse…
De facto... antes nunca conseguia levantar apenas 10 euros e agora é rara a vez em que não consigo.

Mensagens populares deste blogue

Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s