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Amor

Percebo, como sempre percebi que as pessoas têm, por norma, reservas e problemas com a diversidade do amor. Com os vários tipos, tonalidades, nuances, fraquezas, forças.
Os amores podem ser todos diferentes e especiais. Não tem a ver com intensidades, mais verdadeiros ou menos. Mas nem toda a paixão é amor. nem todo o gostar é amor. E isso não está, muitas vezes, relacionado com concretizações. Pode estar como pode não estar. E não podemos substimar o papel do tempo. O tempo desloca as verdades até passarem a ser apenas constatações. E isto umas vezes é duro. De outras vezes é só alívio. E de outras vezes não é nada. E há os sentimentos que passam a barreira do tempo. E são esses. Amores diferentes. Amores que ficam.
Acredito sim em amor para sempre. Não precise de estar sempre vivo. Não precisa de ser correspondido. Não precisa de ser alimentado. E convive com outros amores. Não digo sem alteração, mas vive sem problema. É preciso é entender quem somos e o que sentimos. Renegar fantasmas e culpas. A culpa é tão estúpida. Nunca somos culpados do que sentimos. Sentimos e pronto. Como agimos sim é diferente. É preciso agir em consonância. Não só com o que sentimos mas também com os outros, com o contexto, com a vida. E com quem amamos no agora.

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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s