É difícil para mim ser grata quando tinha expectativas diferentes e outros sonhos. Quando sabemos que sabemos mais, que seriamos mais felizes a concretizar outras funções. Mas, realmente, acho que é esta a aprendizagem maior que tenho que fazer. A ser grata. E a perceber (mesmo) que não é só aquilo que eu faço em termos profissionais que me define. A partir de quarta volto a trabalhar (sem ser part times ou freelancer, que não ando parada e tenho-o feito enquanto tenho estado desempregada). Não é na minha área. O ordenado é o que é (e se fizer contas ao que gasto em transportes, deprimo). Mas, volto a entrar numa rotina. E parecendo uma daquelas cenas fajutas de auto ajuda, não vou deixar de tentar, e de procurar. Agora estou só a tentar aprender a ser grata (e a parar de chorar a um canto, que a auto vitimização mesmo justificada é estúpida como o raio e opá, eu sou muito mais que isto.)
Evolução. Alegria e optimismo. Linhas sem fim a ligar extremidades dos futuros. Labirinto. Nascimento e morte. Lua. Amor. Yin Yang. Lágrimas. Vida. Búzios. A viagem da alma. Da minha. Descrições de uma Espiral à procura de si própria e dos outros. Porque a mente e o coração confundem-se num corpo onde transborda sentimento.