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Aprender a ser grata II

É difícil para mim ser grata quando tinha expectativas diferentes e outros sonhos.
Quando sabemos que sabemos mais, que seriamos mais felizes a concretizar outras funções.

Mas, realmente, acho que é esta a aprendizagem maior que tenho que fazer.

A ser grata. E a perceber (mesmo) que não é só aquilo que eu faço em termos profissionais que me define.

A partir de quarta volto a trabalhar (sem ser part times ou freelancer, que não ando parada e tenho-o feito enquanto tenho estado desempregada).

Não é na minha área. O ordenado é o que é (e se fizer contas ao que gasto em transportes, deprimo). Mas, volto a entrar numa rotina.

E parecendo uma daquelas cenas fajutas de auto ajuda, não vou deixar de tentar, e de procurar.

Agora estou só a tentar aprender a ser grata (e a parar de chorar a um canto, que a auto vitimização mesmo justificada é estúpida como o raio e opá, eu sou muito mais que isto.)


Comentários

Ana disse…
Tudo a correr bem :)

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As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.