Sou quase exclusivamente emocional.
Por isso, talvez por isso, os problemas factuais (estar desempregada e tudo o que está inerente a isso) dão-me insónias, ansiedade, compulsão a comer, e umas crises (inhas) respiratórias que lá consigo controlar com alguma dificuldade (meditação e treinos de respiração rullam), mas apesar de tudo não me dominam.
Controlam-me, mas não me dominam.
Porque enquanto conseguir envolver-me numa leitura, absorver-me numa série e emocionar-me numa música estou aqui.
E a música que postei ontem fala-me tanto ao coração, Podia em cada frase, em cada palavra, em cada tom emprestar-lhe um rosto, um sorriso, um momento, uma narrativa da minha vida,
E sei que enquanto conseguir chorar com isso, não perdi, não me deixei dominar e ainda conseguirei lutar.
Não por essa narrativa. (Passado é passado). Mas por tudo aquilo que tenho e que não vou perder. Porque ali, naquela música, encontro todos os bocados de mim, os mais bonitos, os mais corajosos. E se os tive, também hei-de conseguir ter outra vez.
Por isso, talvez por isso, os problemas factuais (estar desempregada e tudo o que está inerente a isso) dão-me insónias, ansiedade, compulsão a comer, e umas crises (inhas) respiratórias que lá consigo controlar com alguma dificuldade (meditação e treinos de respiração rullam), mas apesar de tudo não me dominam.
Controlam-me, mas não me dominam.
Porque enquanto conseguir envolver-me numa leitura, absorver-me numa série e emocionar-me numa música estou aqui.
E a música que postei ontem fala-me tanto ao coração, Podia em cada frase, em cada palavra, em cada tom emprestar-lhe um rosto, um sorriso, um momento, uma narrativa da minha vida,
E sei que enquanto conseguir chorar com isso, não perdi, não me deixei dominar e ainda conseguirei lutar.
Não por essa narrativa. (Passado é passado). Mas por tudo aquilo que tenho e que não vou perder. Porque ali, naquela música, encontro todos os bocados de mim, os mais bonitos, os mais corajosos. E se os tive, também hei-de conseguir ter outra vez.
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