Falamos muito de amor e de paixão. Dissecamos com mais ou menos graça, mais grosseira ou finamente estes conceitos. Dizemos que são distintos, independentes, diferentes, mas que também podem ser complementares e que podem ser nivelados um mais abaixo que o outro. Não sei se haverá outros estados, não tão referidos, ou se são logo catalogados em "paixão" ou em "amor". Falta aqui o encantamento e o deslumbramento. Com a paixão, se falta a carne,o toque, o tesão, teoricamente, desaparece. Com o amor, se falta a reciprocidade, também tendencialmente tende a desaparecer. Procuramos uma explicação. Para chamar aquele sentimento que não descola, que não acaba. "Carinho especial" parece pueril. Sinto-me o principezinho à procura.
Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral
Comentários