Avançar para o conteúdo principal

Gesto do quotidiano

Odeio óculos escuros. De os usar. Acho...que não os quero usar nunca mais. Para eu ver. Para me verem. Só a conduzir...porque o sol arrasa e eu não brinco quando há reflexos que mostram uma iluminosidade que sou incapaz de suportar. Não preciso de ocultar nada. Estou farta de baixar a cabeça apenas porque umas lentes me impedem de ver. Um dia...vou tirá-las.

inspiração escrita- Imortalidade de Milan Kundera

Comentários

A. Rodrigues disse…
Pela primeira vez comento este blog.. não sabes, mas sou "leitor assíduo" do teu espaço..
Óculos de sol.. não uso.. sinto que são como máscaras de carnaval que permitem as maiores indiscrições sem ninguém se aperceber.. prefiro olhar nos olhos.. tentar conhecer mais um pouco através do olhar.. não se dissesse que "os olhos são o espelho da alma"
*
andrea disse…
Lembro-me de ti na semi-obscuridade das palavras. Lembro-me dos teus óculos de sol. Lembro-me de quando tiraste as lentes e sorriste para mim. Lembro-me de esconderes metade de ti para o mundo, todo o sentimento na palma da tua mão. Lembro-me. E de algum modo, esse passou a ser o meu "gesto".
Lembrar-me de ti? humm... quotidiano.
catavento disse…
pois mas às vezes são preciso os óculos escuros, e alguém que nos compreenda por isso. e tu sabes tão bem...
Anónimo disse…
Gostei do teu blog**** Mas...se esses gestos ferem......se não gostas das lentes...porque as usas? Não esperes por um dia porque a vida é agora miguinha. *

Mensagens populares deste blogue

Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s