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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

Coisas que falam de mim... ou não

Há dias no facebook o N. disse que quando fazia textos tinha problemas em acabar as frases. Não sabia como o fazer. Na altura disse-lhe que o meu problema era exactamente o contrário. Nunca sabia como começa-las. *** Eu sou focada. Eu não quero pegar nos clichés todos e ser feliz. Mesmo sabendo que a maior parte dos clichés fazem as pessoas felizes. Procuro os meus clichés (que podem ser iguais aos dos outros), que me fazem feliz, muito obrigada. Eu não procuro aquilo a que chamam felicidade. Procuro ser eu. Ser eu faz-me feliz, pelo menos a maior parte das vezes. E das vezes que não faz, ao menos sinto-me autêntica. Que é quase quase tão bom como ser feliz. Porque no fim, as duas coisas unem-se. Digo eu... *** Não me importo de baixar as expectativas, desde que me sinta mais feliz assim. Agora baixar e não ser feliz? É o suicídio da felicidade. Do mesmo modo também sou apologista que equipa vencedora não mexe. Sim, quando as coisa estão bem, sou resistente a mudança. Se estão mal não....

Hormonas...

Realmente o TPM é o pior inimigo das mulheres. Estou a sentir-me num dia de cão, ah e tal, trabalho trabalho, trabalho, emoções, emoções emoções. A ver causas e efeitos maus em tudo e "oh meu deus que não controlo nada, ninguém me quer e nunca esquecer o debaixo da ponte", quando, agora, depois de almoçar um bago de arroz e meio hamburguer (fico sem fome quando estou muito nervosa) percebo finalmente: Estou com TPM. Conclusão? Os stress mantém-se mas pelo menos já estou a comer uma banana e bolachas de chocolate. Espiral

O que a felicidade é e porque isso faz o medo

Eu sou tão esta canção. Porque me preocupo. Porque já sofri (também desconfio das pessoas que nunca sofreram.). Porque sei que tenho muito coração, mas se calhar há coisas que a alma já não suporta (ou então sim). Porque lá porque sou emocional a 100% (ou a 200%) também sou consciente (estupidamente consciente). E a vida para além de ser feita por nós, também é feita pelos outros, e pelas parcas da vida (são as piores elas.) Por isso, a vida é para ser vivida, muito, intensamente, isso tudo mais umas botas, e já agora ter um bocadinho de medo de perder isso. A vida. A felicidade. Que digam o que disserem é a mesma coisa. O amor é que não é (e viva o Mec). E pronto, esta canção faz-me pensar isto tudo, é péssimo e não é péssimo. Ó Manel, deixa lá de escancarar os nossos medos assim e passemos para o politicamente correcto do "Eu sei que vai tudo correr bem no fim". Eu ainda não sou crescida bolas. Não quero saber estas coisas. Espiral

Felicidade

Está na moda e é bem visto ser volúvel. Mas não chamam volubilidade. Chamam-no ser flexível e fazer o que se sente porque quem não o faz é de vistas curtas. Está na moda e é bem visto ser fútil. Mas não o chamam futilidade. Chamam-no viver a vida (através daquilo que aparentamos ser...) Está na moda e é bem visto ser egoísta e só pensar no seu próprio umbigo. Mas não lhe chamam narcisismo. Chamam-lhe "lutar pela sua individualidade" e "expressar-se como são" (e o resto do mundo, a não ser que dê jeito, que se lixe). Digam-me quem foi a pessoa, com uma inteligência incrível que conseguiu transformar esses conceitos todos. Quem conseguiu difundir tão bem o conceito de carneirada e de um modo tão subtil que toda a gente acha que só segue o que pensa "oh yeah". Só para eu puder estrangula-la. Ou então não. Então só me sentaria, puxaria de um cigarro (caso fumasse) e diria "Diz-me lá, como é que conseguiste, não aumentando as expectativas de ninguém *(...

Dar sangue. Por favor.

Comecei a escrever este post, com imensa revolta, raiva e ódio às pessoas. Mas não, vou ser construtiva. Tenho um amigo em Santa Maria que não é operado, porque não há sangue suficiente. Como não está em risco de vida, e o sangue tem que ser racionado. Porque há cada vez menos dadores. Eu sou dadora há anos e infelizmente não posso dar agora (Estou anémica). Por favor pensem que pode ser um familiar ou um amigo vosso e dêem sangue. Não esperem até ser preciso, porque é sempre preciso. Não doi nada. E há benefícios (isenções das taxas moderadoras por exemplo). Não esperem. E não há desculpas. Pensem que um dia podem ser vocês a precisar, e vós dizem "Não há sangue." Espiral

No meio das minhas reflexões...

Apetece-me deixar de tretas. De falsa poesia. Ou da poesia boa. De coisas bonitas. Das merdas das intenções. Amar é acima de tudo, algumas coisas muito concretas. Amar é, não só, mas também, comportamento. É não querer que esse alguém sofra. É não procurar o "eu é que tenho razão". É outra coisa. Amar é o projecto de felicidade. Não o nosso. O da pessoa que amamos. Porque a pessoa que amamos estará ali a cultivar o nosso projecto de felicidade. Portanto hoje lixo-me para os pensamentos profundos, para os sentimentos guardados, para as emoções encolhidas e desejos reprimidos. Hoje apetece-me apenas falar do amor não provado, mas comprovado. Porque, e na minha modesta opinião, que custa, quando se ama, mostrar exactamente isso? Vá, vão ser felizes. (Tanta gente que se esquece disto na procura do amor...) Espiral p.s. E agora pensando devagarinho acho que só (?) conheço umas 6 pessoas (com alguém ou sem alguém) que são assim.. opá, tenho tanto orgulho delas...