Avançar para o conteúdo principal

O que a felicidade é e porque isso faz o medo

Eu sou tão esta canção.
Porque me preocupo. Porque já sofri (também desconfio das pessoas que nunca sofreram.). Porque sei que tenho muito coração, mas se calhar há coisas que a alma já não suporta (ou então sim). Porque lá porque sou emocional a 100% (ou a 200%) também sou consciente (estupidamente consciente).

E a vida para além de ser feita por nós, também é feita pelos outros, e pelas parcas da vida (são as piores elas.)

Por isso, a vida é para ser vivida, muito, intensamente, isso tudo mais umas botas, e já agora ter um bocadinho de medo de perder isso. A vida. A felicidade. Que digam o que disserem é a mesma coisa. O amor é que não é (e viva o Mec).

E pronto, esta canção faz-me pensar isto tudo, é péssimo e não é péssimo. Ó Manel, deixa lá de escancarar os nossos medos assim e passemos para o politicamente correcto do "Eu sei que vai tudo correr bem no fim". Eu ainda não sou crescida bolas. Não quero saber estas coisas.

Espiral

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral

Mau feitio pois

Irrita-me psicólogos com "voz de psicólogo". Irrita-me a entoação "somos-todos-humanos-e-com-fraquezas-e-forças-e-vamos-lá-dar-as-mãos". Por isso irrita-me ouvir o Eduardo de Sá e o outro parvo que agora não me lembro o nome, há espera, é o Júlio Machado Vaz, mas que para justificar cada palermice que diz na rádio manda a boca do "isto não sou eu que digo, é tudo científico", quando tudo o que ele diz não tem ponta de racionalidade nenhum quanto mais de ciência. E lamento se tem um currículo fantástico, e se calhar até são bons no seu dia-a-dia. Mas deviam ter mais cuidado com o que dizem na rádio. Não falam para especialistas. Espiral