Afinal eu podia ter tido um Big.
É que uma pessoa quase que se sente traumatizada, porque toda a gente tem pelo menos um Big, daqueles que "dá luta, mas dá gosto, e eles é que são, quais Aidan, quais quê, nós queremos é isto e aquilo, e o diabo a sete que os Bigs desta vida nos fazem. E quem não teve não viveu, nem sabe dar valor, porque isto de viver assim nervosa, infeliz, e sempre com dúvidas não é para todas, olho pra nós que somos especiais." E eu não tive. Dessas histórias assim não tive.
Mas agora pensei um bocadinho e não é que não tenha surgido, não uns Bigs, mas o Big. A especie alpha da coisa. Aquele género o da Carrie. E ele até poderia ser isso tudo que toda a gente diz. Mas eu não sei. Porque não fui por aí.
Felizmente não sou mulher de Bigs.
A mal ou a bem (que isto não é tudo rosas) sou de Aidans. E sim estou a torcer por ele neste filme.
Não que a Carrie mereça. Mulher que casa com um gajo que a deixou no altar não tá lá em grande conta na minha consideração.
Espiral
Comentários
Nesta expressão, ao mesmo tempo simples e tão real, é que mora o perigo. Como se não tivesse volta. Como se não pudesse ser de outra forma. Como se tudo o que ela fizesse estivesse condicionado para o fim que teve e muitos conflitos que há de ter. Enfim...
(Não, eu não tenho um Big na minha vida... Nem um Aidan...Devo ser a Miranda...)