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A vida está a tornar-me cínica mas não tanto

Estamos no ano de 2015 e eu continuo uma vendida ao amor. Pensava eu nos idos 18's que aos quase 30 eu teria uma visão dos relacionamentos baseadas na estabilidade e que o amor seria uma coisa para putos, mas agora aqui quase ao virar dos 20's e a chegar aos 30's dá-me arrepios quando ouço pessoas a falar que "estão em relacionamentos satisfatórios" ou que "querem uma relação para companhia e que não seja complicada". Onde é que está o amor na equação?


Nota: Nunca fui de relações movidas por faca e alguidar e discussões e diabo a 7. Mas bolas, quando a paixão/amor passou, não estava feliz ou já não via sentido, finito.

Nota 2: Além disso os casais felizes que vejo, tenham os anos que tiverem não falam em estabilidade, falam em "gosto dele/dela".

Nota 3: Sou tão vendida ao amor que no fundo sei que essas pessoas também não querem só isso; simplesmente não é fácil assim. E fazemos o que podemos não é?

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Do que vale a pena (só sei falar sobre amor)

As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.