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Dias como estes.... cheios

Imaginem a cena:

Lisboa com uma temperatura de 30 e muitos graus, um carro estacionado ainda um bocadinho longe do destino, e uma caixa de livros para carregar. A caixa de livros rebenta (ah ah ah isto é tão típico) a meio caminho entre o carro e o destino. De alguma maneira consigo levar tudo de volta ao carro e retirar aqueles que estão a fazer peso a mais. Felizmente que a caixa não se rasgou, apenas se abriu. E tenho que arranjar uma solução qualquer para os levar ao destino. Até me apetecia fazer um manguito ao mundo e ir-me embora. Mas desde quando é que eu opto por soluções viáveis? Os livros chegam onde têm de chegar. Depois de ter feito duas viagens a pé. Com várias paragens pelo meio para descansar (sou mesmo fraquinha). Fiquei com os braços a tremer, alagada em suor e com a t-shirt preta cheia de pó dos livros.

Realmente este tipo de situação é mesmo minha. Muito boas intenções, mas muitas peripécias pelo meio.

Mas estes dias "tão-eu-que-faz-confusão" acabam por ter coisas boas para além da acção em si (que chegava e sobejava para me sentir bem^^)

- Descobri uma loja com roupa interessante pelo trajecto.
- Compensei as calorias perdidas com um magnífico gelado artesanal à hora de almoço. Uma pessoa tem que se compensar (como se eu precisasse de motivos para comer gelados)
- O Benfica ganhou, daquela maneira muito saborosa, que nos faz ter esperança.
- Suecada e conversa até às três da madrugada com o D., a M. e o R. Gosto de sueca, e gosto destas conversas sobre a vida....


Espiral

p.s. Doi-me os braços e as costas hoje...

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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s