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Ainda não

Passa um vento quente, uma subtil aragem que me faz recordar que de todos os momentos especiais que vivo e que vivi, só contigo havia sempre música a tocar, mesmo quando não estava.

E por isso, por mais que o tempo passe, por mais que nunca me tenhas esquecido por não haver nada para esquecer ( nunca estive ai verdadeiramente, eu sei, dolorosamente, sei), por mais que eu saiba que não me pertences, que não me pertenceste, que o meu voo é outro, que sou / estou e vou ser feliz, há mágoas doces que ficam e sei que ainda hoje não terei coragem para olhar os teus olhos onde só vejo um vazio seco onde se reflete sem piedade o grande significado que ainda há nos meus.


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Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral

Pós turnos

Preciso de: - 5 cafés - dois palitos para segurar os olhos - uma almofada - um comprimido para as dores de cabeça - menos trabalho - uma massagem - um beijinho Acho que tenho que me contentar com os cafés.... sniff Espiral