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do amor que não morre porque nunca viveu.

O tempo transforma tudo em tempo, eu sei, mas sinto um sofrimento, não atroz, não horripilante, não tão grafico ou demonstrável para todos o verem e sentirem, mas como se fosse o tilintar de cristal a zunir dentro de mim. Eternamente.

Comentários

Ana disse…
Arrepiei-me porque fizeste-me lembrar o que sentia na infertilidade. O luto de alguém que nunca existiu. Acabou por não ser eternamente...mas a ideia de que seria, doía ainda mais.
Espiral disse…
Mãe Sabichona,

Nem sei que palavras possa dizer porque não sei o que é tamanha dor. Apenas posso agradecer as palavras e sentir me honrada por nas minhas encontrar alguma identificação.

obrigada*

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Do que vale a pena (só sei falar sobre amor)

As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.