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Quilos, mulheres e comunicação...

Conclusões do dia de ontem:

1º Parece que o facto de ter emagrecido 3 ou 4 kilos nos últimos meses continua a merecer espanto por parte das pessoas. Ou eu estava mesmo um pote e esses kilos notam-se bem a menos, ou não percebo mesmo a razão do espanto. Talvez devesse começar a dizer que fiz uma dieta rigorosíssima, já que o meu habitual comentário "foi nervos" parece deixa-las pouco convencidas. E caso entre em pormenores, fazem um ar de luto imenso ou então ar de "mas já passou, já acabaste o curso"... Isso significa que tenha que voltar a engordar? Eu sei que toda a gente que refere que emagreci (e foram 3/4 kilos, não foram 10, não tou escazelada...) só o faz para o meu bem, etc, mas se há coisa que gostei nestes últimos meses foi mesmo de ter perdido uns kilos, porque precisava. Portanto se calhar vou apostar em dizer que fiz dieta rigorosa, ficam as pessoas mais satisfeitas, porque é uma justificação óptima, e não ficam cheias de inveja porque continuo a empaturrar-me com chocolate.

2º As mulheres não estão felizes, e os homens não sabem ou já não querem agradar. Porque talvez as mulheres não falem, e os homens não queiram ouvir ou não compreendam. Não sei. Mas é grave. Grave que quando se fale no tema "O que é ser mulher", as mulheres falem de sapatos de salto alto, de responsabilidades e de filhos e não falem de paixão, de namoro, do amor. Eu acho triste. E quero pensar que é tão somente um problema de comunicação. E que no fundo no fundo, as mulheres ainda esperam ser amadas, que não estão assim tão desiludidas, quebradas e cansadas. E que os homens ainda queiram amar e agradar, porque acho que a recompensa é sempre boa.... 
Nem que seja porque ainda existem algumas mulheres como a I. (feliz com o companheiro e grávida ehhhh) ou como eu, que ao ouvirem "O que é ser mulher" pensam em beijos, em ternura, em amor. E só depois pensam em saltos altos, em trabalho e em complicações. 

3º Falando de comunicação, ou da falta dela, é giro que, quando faltando comunicação, haja tanto, mas tanto atropelo de informação. As pessoas não comunicam, falam, informam, vão dizendo umas coisas... Digo giro, porque há momentos em que a falta de comunicação se deve tão somente a atrapalhação, a vergonhas... não pode é cair na falta de comunicação que falo acima. Portanto, ouçam ouçam... com os ouvidos, com o coração, sentindo. Só depois partilhem o que sentem. Sem regras. 



Espiral

Inspiração musical: "Dream on girl" (Rita Redshoes)

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Sobre "a nossa alma a desatar"

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Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s