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"Samuel" e os professores

É por estas e por outras que me indigno e acho um bocado treta as manifestações dos professores em geral. E da professora que hoje de manhã ouvi nas notícias a dizer que "ser professor é uma arte, é ensinar aos meninos.." e bla bla bla.... que são uns sacrificados, e uns coitadinhos. Enquanto existirem professores destes, com tanta incomprensão pelos "Samueis" desta vida, quero lá saber se têm condições de vida consideradas precárias. E digo consideradas, porque precária é a minha profissão e ninguém me vê a mim ou os meus pares de profissão a fazer manifestações em que misturam alhos com bugalhos.
Ok, não sou assim tão mazinha. Há bons professores. Eu tive bons professores. Mas há muita gente parva, que nem devia ensinar, e este post enfureceu-me. Sim, sei que sou uma pessoa com raiva, uma pessoa cada vez com mais raiva das intolerâncias e das insensibilidades. E não desgosto. Essa raiva não me embota os restantes sentidos.


Espiral

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Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral

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Irrita-me psicólogos com "voz de psicólogo". Irrita-me a entoação "somos-todos-humanos-e-com-fraquezas-e-forças-e-vamos-lá-dar-as-mãos". Por isso irrita-me ouvir o Eduardo de Sá e o outro parvo que agora não me lembro o nome, há espera, é o Júlio Machado Vaz, mas que para justificar cada palermice que diz na rádio manda a boca do "isto não sou eu que digo, é tudo científico", quando tudo o que ele diz não tem ponta de racionalidade nenhum quanto mais de ciência. E lamento se tem um currículo fantástico, e se calhar até são bons no seu dia-a-dia. Mas deviam ter mais cuidado com o que dizem na rádio. Não falam para especialistas. Espiral