Café com a M. e o R. Falando da confusão que é não saber o que se sente. Ou o que os outros sentem. R. confuso com o que sente.
Eu, com a brutalidade sincera que me caracteriza e que hoje tá realmente fantástica, digo, (mais ou menos isto, porque a minha memória não é das melhores) com todo o drama inerente:
"Diz-lhe exactamente aquilo que sentes. Que estás confuso em relação ao que queres, mas que te sentes um bocadinho mais contentinho se ela sentir alguma coisa por ti, e que ficas um bocadinho mais triste se não. "
Momento de pausa. M. com ar de sei lá o quê, e eu "Até parece que não gostavas de ouvir isto." E ela, "Pois, eu gostava.". R. não acha assim tão linear.
Mas, pronto, a vida se calhar não é assim tão fácil. Se calhar assim não se encontram respostas. Ou as que queremos. Mas que a sinceridade sincera é uma coisa bonita, e resulta com a M. e resulta comigo, lá isso resulta (resultaria).
Espiral
p.s. Acho que vou pedir um micro crédito e abrir uma empresa em que escrevo declarações personalizadas. É que podem achar que não, mas proclamar aquilo ali em cima alto fica bonito.
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