Avançar para o conteúdo principal

Das ideias românticas que temos ao ver filmes

Começei agora a ver um filme que já queria ver há muito tempo. "The painted veil".

E já me questiono, se hoje em dia ainda existem homens assim. Que se apaixonam, com certezas que aquela é a mulher que querem, e que lhe dizem "Só te quero fazer feliz." com convicção. Porque é aquela a mulher porque esperaram a vida toda.

Se calhar sim, e andam aí, se calhar não e isto só se encontra nos livros e nos filmes.

Espiral

Adenda: mas reflectindo um bocadinho, um homem que mal me conhecesse e me dissesse isso levava logo uma resposta do género "deves dizer isso a todas não é?" por isso eu também não sou bem como as mulheres dos filmes e dos livros...

Comentários

Pulha Garcia disse…
Escrito por Somerset Maugham ... o grande mestre.
Elle disse…
Gostava de saber como compatibilizas isso com o Bukowski que andas a ler... Eu prefiro o Bukowski! Porque esses homens que dizem essas coisas, sao sempre aqueles que eu nao quero (lembras-te de uma conversa recente?). Nao me apetece trabalhar... Nao gosto de escrever no meu blog, porque torna-se mais pessoal (e nao tenho acentos no teclado..). Posso roubar-te o teu? Tenho saudades tuas!
Espiral disse…
Pulha,

Tenho que ver se leio o senhor*

Vana,

Compatibilizo perfeitamente. O Bukowski escreve lindamente, aquilo lê-se super bem, e ele percebe imenso de relações complicadinhas, mas são aquelas relações complicadinhas que não davam para mim. E olha Vana, eu quero um homem que me dê atenção =). Escreve no blog, nem que seja para eu entender. (Sim lembro-me da conversa)

Tenho saudades tuas Lud*

Mensagens populares deste blogue

Do que vale a pena (só sei falar sobre amor)

As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.