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Dia (Quase) Perfeito

Começou pelas 3 e tal da madrugada a ir para o Lux ter com o Z. que vai ser feliz em Barcelona. As despedidas deviam ter sempre amanheceres que parecem wallpapers e bolos e torradas Às 7 da manhã. Juntamente com risos e uma co-pilota experiente mas sem carta.
Um pouco mais tarde, e sozinha, subo ruas com nomes de antigas colónias e chego a um miradouro. Lá encontro uma senhora daquelas fascinantes que só costumamos encontrar nos livros. E nesse miradouro ainda vou a tempo de ficar com alguns livros que alguém muito generosamente resolveu ofertar.
Sigo depois, já com algum sono de quem não vê cama há mais de 26 horas, até à terra onde está uma das pessoas que mais admiro e que fazia anos nesse dia. Beijos, doce de ovos e uma cama onde durmo 20 minutos.
Volto para baixo, durmo mais uma hora e tal e chego a tempo de ver a derrota do meu clube.

Mas não foi isso que fez o dia ser (quase) perfeito.

Gosto de mim quando faço o que me apetece sem pensar se fazem muito ou pouco sentido.

Espiral

Comentários

paula milani disse…
Fazer o que nos apetece, ao meu ver, é a coisa mais importante que temos.

Concordo, acho que "a liberdade é o bem mais precioso do ser humano (...)"

Afinal, nós é que temos todas as consequências das nossas escolhas. Que seja vivido e bem utilizado!!
Espiral disse…
É isso tudo Paula =)

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Sobre "a nossa alma a desatar"

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Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s