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O dinheiro não faz ninguém feliz mas facilita

- É muito triste quando tem que se decidir não ir a um aniversário de uma amiga porque há a gasolina, a prenda e o preço do menu em que pensar (15 euros) e por isso terei de recusar (eu que em tempos idos tendo que escolher entre ir a jantar e comprar um miminho para mim escolhia sempre os meus amigos).

- Ter uma crise de nervos porque se partiu uma lente de contacto, algo que nunca aconteceu em 12 anos a usar, e agora ter que pagar metade de um seguro de um carro por outra lente.

- Ter uma segunda crise e ter que devolver um determinado valor à segurança social porque pelos vistos andou a mandar-te mais do que o que devido do teu fantástico subsidio de desemprego.

- Averbar a carta para se poder conduzir ambulâncias e engolir em seco quando pedem 55 euros por isso...

- Não poder dar as prendas que queria às pessoas que mais amo. E sinceramente isto é o que custa mais.

- Ter que deixar sempre para outro mês a compra de uns calções, capacete para ir de andar de bike (emprestada); ter que correr o risco de torcer os pés em caminhadas porque também se adia a compra de ténis próprios para caminhadas em montanha.


(e nem falo aqui de querer ter um espaço meu, uma casa, um t0, qualquer coisa que isso já é sonho de luxo.)


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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s