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O dinheiro não faz ninguém feliz mas facilita

- É muito triste quando tem que se decidir não ir a um aniversário de uma amiga porque há a gasolina, a prenda e o preço do menu em que pensar (15 euros) e por isso terei de recusar (eu que em tempos idos tendo que escolher entre ir a jantar e comprar um miminho para mim escolhia sempre os meus amigos).

- Ter uma crise de nervos porque se partiu uma lente de contacto, algo que nunca aconteceu em 12 anos a usar, e agora ter que pagar metade de um seguro de um carro por outra lente.

- Ter uma segunda crise e ter que devolver um determinado valor à segurança social porque pelos vistos andou a mandar-te mais do que o que devido do teu fantástico subsidio de desemprego.

- Averbar a carta para se poder conduzir ambulâncias e engolir em seco quando pedem 55 euros por isso...

- Não poder dar as prendas que queria às pessoas que mais amo. E sinceramente isto é o que custa mais.

- Ter que deixar sempre para outro mês a compra de uns calções, capacete para ir de andar de bike (emprestada); ter que correr o risco de torcer os pés em caminhadas porque também se adia a compra de ténis próprios para caminhadas em montanha.


(e nem falo aqui de querer ter um espaço meu, uma casa, um t0, qualquer coisa que isso já é sonho de luxo.)


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Regras das pulseiras, velas e estrelas

Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral

Mau feitio pois

Irrita-me psicólogos com "voz de psicólogo". Irrita-me a entoação "somos-todos-humanos-e-com-fraquezas-e-forças-e-vamos-lá-dar-as-mãos". Por isso irrita-me ouvir o Eduardo de Sá e o outro parvo que agora não me lembro o nome, há espera, é o Júlio Machado Vaz, mas que para justificar cada palermice que diz na rádio manda a boca do "isto não sou eu que digo, é tudo científico", quando tudo o que ele diz não tem ponta de racionalidade nenhum quanto mais de ciência. E lamento se tem um currículo fantástico, e se calhar até são bons no seu dia-a-dia. Mas deviam ter mais cuidado com o que dizem na rádio. Não falam para especialistas. Espiral