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O dinheiro não faz ninguém feliz mas facilita

- É muito triste quando tem que se decidir não ir a um aniversário de uma amiga porque há a gasolina, a prenda e o preço do menu em que pensar (15 euros) e por isso terei de recusar (eu que em tempos idos tendo que escolher entre ir a jantar e comprar um miminho para mim escolhia sempre os meus amigos).

- Ter uma crise de nervos porque se partiu uma lente de contacto, algo que nunca aconteceu em 12 anos a usar, e agora ter que pagar metade de um seguro de um carro por outra lente.

- Ter uma segunda crise e ter que devolver um determinado valor à segurança social porque pelos vistos andou a mandar-te mais do que o que devido do teu fantástico subsidio de desemprego.

- Averbar a carta para se poder conduzir ambulâncias e engolir em seco quando pedem 55 euros por isso...

- Não poder dar as prendas que queria às pessoas que mais amo. E sinceramente isto é o que custa mais.

- Ter que deixar sempre para outro mês a compra de uns calções, capacete para ir de andar de bike (emprestada); ter que correr o risco de torcer os pés em caminhadas porque também se adia a compra de ténis próprios para caminhadas em montanha.


(e nem falo aqui de querer ter um espaço meu, uma casa, um t0, qualquer coisa que isso já é sonho de luxo.)


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Do que vale a pena (só sei falar sobre amor)

As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.