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Talento

Mais do que escrever o que sentimos, a verdadeira razão de ser incrível é saber que tocamos alguém especial com as nossas palavras. Saber que somos amados por isso. Não só, mas também. Escrever é sedução. Porque que não apaixonarmo-nos mais e mais a partir do que retiramos do que alguêm escreve? Ficar pelo beicinho, sentir qualquer coisa cá dentro. É menos? É encantarmo-nos com uma ilusão? Atreve-te...

Espiral

Comentários

Rui disse…
Escrever expõe sempre a alma. É inevitável, quer aquilo que é escrito seja um poema, ou uma folha de contabilidade. Há sempre algo de pessoal que passa, por muito expessa que seja a máscara usada, if any. Sedução? Talvez. Se a alma fôr sedutora, genuínua, e tiver algo para dizer. Escrever para alguém especial? Eventualmente. Os contos de fadas existem. Mas muito poucos os escrevem.

O teu repto fez-me lembrar do meu blog. Tão abandonada que a pobre criatura anda.. But not for long :)
Beijo, fica bem.
AR disse…
Grande smile a ler isto.Está tão..."sweet".Tão verdadeiro.Eu seduzo-me cada vez mais com o que escreves.Talvez o que escrevemos seduz os sonhos dos outros, enquanto dá brilho aos nossos.Se tivesses aqui, agora, dava-te um gigante abraço!Beijo.Escreve, escreve, escreve!Já!É uma ordem!
Anónimo disse…
raramente uma palavra passa impune aos que se sentem alvo delas mesmas.. com direito ou sem ele.
gostei =)* beijo
catavento disse…
transparência, é o que sou nas minhas palavras. talvez haja quem se apaixone por elas, ou que viva até mais apaixonado. não mais. a desilusão é uma palavra que poderia utilizar mais...

mesmo que nos apaixonemos por palavras, ficamos sempre à espera que a nossa imaginação não se tenha enganado para depois serem tantas as vezes que lhe gritamos porque afinal não passava de um sonho...

bj*

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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s