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Sábados de sol

Hoje reparei enquanto limpava o meu quarto que todos os objectos que tenho a decorar foram-me oferecidos em aniversários e Natais. Na maioria, grande maioria, são tudo coisas que compraria para mim. Na excepção de um pequeno peluche (pequeno mesmo, 5 cms) que fui eu que comprei, tudo o que que está lá vem dos sentimentos dos outros. Do que os outros sabem de mim e do que gosto. É muito bom.

Hoje apeteceu-me guardar sempre todas aquelas coisas, como sei que farei.

Hoje, por segundos apeteceu-me mandar algumas fora, algo que sei que não farei.

Hoje vesti umas calças que não vestia há 2 anos e respirei fundo.

E olha, gosto de Smog (não é surpreendente.)


Espiral

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As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.