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Mensagens

A mostrar mensagens de 2019

Natal ou o seu reverso

Tenho uma relação amor ódio com calendários do advento. Acho-os muito giros, especialmente se feitos artesanalmente e com presentinhos toscos / simbolicos para quem gostamos, mas causa-me algum desconforto os calendários dos adventos feitos pelas marcas com produtos para cada um dos dias... se por um lado penso "eh prendas que fixe" passado estes segundos mais consumistas e fúteis, só penso, para que tanto produto? provavelmente ninguém usa nem metade. É só pelo gozo de ter. E essa sensação a mim nunca me fez muito sentido. Há momentos em que dou graças por ser mesmo pouco consumista inatamente. Obrigadinha genética, ambiente social (pais, obrigada por serem contidos e também vá um bocadinho forretas) e personalidade relativamente impermeável a futilidades várias.

Falando de adolescência

Uma das minhas cantoras favoritas quando era uma adolescente deprimida (saudável, portanto) interpretou uma canção bonita... De vez em quando, só de vez em quando, deixo de lado as músicas de desamor, as depressivas e tristes, cínicas e desencantadas e encanto-me por estas :)

Falando de coincidências bonitas...

Ela vai lançar um album para o ano :) Enquanto não chega tomem lá :)

Das bagagens emocionais

Aceitar que as tenho. Que as caixas tão arrumadinhas às vezes sacodem, por terramoto interno ou externo. Aceitar que faz parte de mim. Aceitar os sonhos marados, as coincidências curiosas, as saliências perceptivas e Deus, a rir dos meus planos. Aceitar e apaixonar-me. Apaixonar-me sem reservas, mas com todas as memórias intactas. Deslumbrar-me com a felicidade que sinto, sem medo das fantasias. Aprender a viver neste descontrolo sem me julgar louca, emocionalmente desligada ou desequilibrada. Aceitar tudo isso. Aceitar que já amei ingenuamente e totalmente e que caí num poço de onde julguei que nunca me ia erguer. E ergui-me. Aceitar que já lutei sem reservas e que achava que já não tinha energias. E tinha. Aceitar que já me apaixonei como contam os livros e cantam as canções e não fui correspondida. E que isso não me derrotou. E  que voltei a amar de novo. Aceitar que amo quem me ama. Não apesar, mas com as rotinas, e os temperamentos diferentes, as lutas, os desafios, mas ...

Romantico-Pragmática II

Sou do romantismo dos pequenos gestos e atenções. Dispenso os grandes discursos, os dramatismos, os gestos grandiosos para toda as pessoas se aperceberem e sentirem um grande amor. Eu sou dos beijos na testa, dos dedos entrelaçados, dos pequenos nadas. Eu sou do amor focado e não disperso, do quotidiano dos dias e não (só) das férias inesquecíveis. Eu sou da intimidade, do toque, dos risos e das conversas. E é só disso que falo, quando escrevo sobre o amor.

Sim, foi com o futebolista mais conhecido da nossa praça

Eu sempre tive sonhos estranhos mas da única vez que tenho um sonho (um sonho normal, calma pessoal com uma mente mais suspeita) com uma figura pública calha-me logo esta... Eu até sou fã da personagem  e da técnica (gosto de futebol) mas nem sequer sou daquelas mulheres que suspiram por jogadores de futebol*. *suspiro por um ou outro ator  e/ou cantor que há uns que me dão calores (estás aí Eddie? Ou o Bradley?... não sou esquisita) ** ** Pensavam que eu ia dizer que não fantasio com homens famosos? Opá, felizmente sou humana.
Tenho tantas saudades de escrever. Mas o meu escrever alimenta-se de lados meus que, por inércia, desprendimento ou dever não estão a  ser alimentados.

O que te podia ter dado

Não me conheces liberta nem emocional. Nunca te amei enfurecida, brutal, sentimentos à vista, pele nua e tua. Do que tiveste, contido, focado, medroso e pueril, podes guardar a doçura, o momento, a fragilidade, Mas nunca me tiveste toda. Nunca me dei a ti. Nunca deixei e nunca o permiti. Resguardei-me, escondi-me na sombra. O que deixei... esse rasgo foi tão pouco e fugidio. Os beijos que te dei, parcos, mansos, macios são um espectro baço do que contive, do que rugia em mim, do que camuflei com medo de me dar. De mim, nunca tiveste mais do que um beijo casto.

E há que continuar... (tenho mesmo que aprender a tocar guitarra)

Há músicas que me sufocam. Gritam aquilo que não me atrevo a murmurar.* *Especialmente porque tenho a voz mais desafinada do mundo.

Tool

As saudades que eu tinha de um concerto magnifíco. As saudades que eu tinha vossas. Obrigada por todos os momentos, lembranças e reecordações que sinto ao ouvir-vos.

Picos negativos

Viver com uma sombra em mim. Ou uma luz. Várias. Viver assim é vida? Viver, vivendo esta e outras alternativas de universos? Viver, apagando memórias, universos e fantasias? Não sei se saberia viver dessa maneira....Também não sei se sei viver desta maneira.

"O amor é isto e nada mais"

Olho-te. Observo-te de longe. Mordo a lingua para não soltar uma gargalhada ácida sobre as frases poéticas que colocas, os valores que espelhas. Sei que não és nada disso. Sei que querias, que poderias, que queres ser isso pelos que amas e pelos que, decerto, te fazem ser melhor do que o que és. Sei todos os teus defeitos. Especialmente os péssimos. Mas isso não me importa nada.

De coração cheio VI

daqui

Cenários e Personagens

Fecho os olhos e vinco mentalmente os dedos na cadeira à minha frente. Sim, vou viajar anos atrás e agarrar-te naquele momento. Naquele momento em que tropeçei, insensata, presa em rotinas e quase um beijo te roubei. Sim, aquele momento em que seria infiel e fria, intensa e apaixonada, surpreendida por um arrebatamento que não era calculado. Não fingir, não me aperceber a tempo, não virar a cara uns estrategicamente graus ao lado do ângulo que pelos vistos era o certo. Não fingir que não se passa nada. Deixar ir, esquecer a moral, o bem e o mal e talvez seria assim que, eu a roubar-te e não roubada, serias atingido por algo que me atingiria. Naquele momento em que voltei a escrever uma mensagem. Perceber que talvez não. Desligar o telemóvel. Ser pragmática, olhar-te, sorrir face ao teu canto e encostar-me, como quem não quer coisa, a ti. Usar todas as armas femininas que nunca aprendi, pois sempre as soube, feitiços que vêm do berço e que sempre achei adormecidas. Brincar e troca...

Pragmático ou romântica

Nos meus momentos de dor  foram sempre homens que me deram os melhores conselhos ou que me enviaram as músicas certas para acompanhar os meus desgostos. Nos meus momentos de dor foram sempre as mulheres que me ofereceram um colo fisico ou virtual.  Nos meus momentos de dor todos meu ouviram falar 150 mil vezes do que me dilacerava ao peito. São os maiores, vocês todos, os que estão aqui, os que já não estão, os que sei que voltarão a estar.
Gostava de ser das pessoas com mil certezas. Ou apenas uma. Ou duas.  De não ver os 10 caminhos. E da ansiedade que isso me cria. De não antever, que por um passo de 2 cms ao lado, há caminhos a encurtaremm, abismos a serem criados, riachos a formarem-se e atalhos a descobrirem-se.  Gostava mesmo de só ver um caminho iluminado. Para julgar, que não só era o certo, mas também o único a ser seguido.  Porque saber que existem 2. 10, 232 caminhos, com consequências, amordaça-me a boca de terror, prende-me os braços atrás das costas e contrai-me o  peito involuntariamente. 

Sonhos versão número e tal

Encontras-me sempre nos sonhos onde estou despreparada. Neles, estou de olhos vazios e alma longe. Mas mesmo assim recebo-te. Difusamente.  És um espirito confuso e errante. E eu não estou nem aí, despreendida e colaborante.  Vais. Voltas. E eu alí, sentada num tamborete de bar. De pé a olhar para lá do rio. A olhar uma paisagem amazónica pela janela. De cara voltada. De costas para o mundo.  E tu vais e voltas.

E eu nem sou fã de Luisa Sobral

Mas premiu todos os meus gatilhos.

A vocês que escrevem ou cantam sobre as partes mais dolorosas e doces

Fiona, Eddie, John, Chris, Fred, Jeff, Maria, Aretha, Rui e Jorge,* Acima de tudo, o meu desejo é que algures no tempo sejam, ou tenham sido intrinsecamente felizes. Porque quem dá tanto tem de algum modo ser bafejado por um décimo daquilo que transmitiu generosamento aos outros. *Entre outros que algures no tempo me acompanharam.

Volto a ti

- Para exemplificar histórias. - Quando refiro bandas sonoras da minha vida. - Quando me emociono. - Quando comparo paralelos de vida - Quando me isolo no encantamento de momentos só meus - Quanto falo de retornos, de encontros, de mágicos momentos. - Quanto me perco em intensidades, em equivocos, em movimentos errados e caminhos desgovernados de emoções deixadas a correr em debandada. No fundo, no fundo, há alguém que não tenha no fundo de si uma história de sentimentos e emoções  refreadas que não queira ver correr, sem amarras, cavalos desembestados, livres e desimpedidos?

Ao pé de ti

Fujo dos momentos. Digo graças, falo de banalidades, pergunto pelas rotinas do dia-a-dia. Refugio-me nas expectativas, conquistas, nos caminhos que combatemos. Fomos sempre tão bons a batermo-nos com espadas feitas dos nossos eus profissionais quando não podemos ou queremos falar do que nos une. E essas espadas são patéticas, suadas, cansadas de orgulho e de uma soberba parva que nunca vi em nós. Soa tão artificial e fingido. E gladiamo-nos, como se quisessemos mostrar ao outro que queremos mais, que somos melhores, mais inteligentes, que vamos alcançar determinado objetivo. Olha nós, tão certos, tão espertos, tão inteletualmente complexos, tão brilhantes no firmamento que estamos a construir para nós, longe um do outro. Escondemo-nos no peito cheio e inchado do que temos e pretendemos, entre piadas novas, feitas na altura, sem história, sem mundo, sem futuro.  Mas não permito ou consinto que surjam silêncios vazios. Porque os silêncios vazios transformam-se quando estamos presen...

Eu vivo assim porque eu sou assim

Descubro todos os dias, que sou mesmo daquelas pessoas com mistérios não tão misteriosos e com algumas camadas que eu, batendo no peito e dizendo que sou pragmática diria que não era possível ter. Mas é. E conciliar essas camadas de emoções com outras emoções. Como botões diferentes que encaixam nas casas onde poderiam não pertencer e fazem um casaco, não tão compostinho, mas provavelmente mais único. E que funciona.

Pergunto

Ouvindo músicas antigas ou novas, há algum momento em que o teu pensamento foge irremediavelmente para longe do que é o teu porto seguro, da superfície onde te encontras agora? Para outras vidas, outras gentes, outros amores? Shallow. 

"Estás como queres" =D

Portanto compromissos para Fevereiro... - Reuniões , reuniões e reuniões; - Carga de trabalho incomportavel e com prazos (prazos a séria, não é daqueles que podem ser adiados) - Vou começar um freelancer com prazos (fim do mes) - Eu disse um freelancer, mas se tudo correr bem vou começar outro freelancer com prazos mais alargados mas muito desafiante... - Preciso de escrever uma proposta de tema de cenas até 28 de Fevereiro (isto de estar a pensar em ganhar mais conhecimento dá nisto...) - Vou começar um curso de linguas porque sou uma nulidade... Não sei se já disse mas sou preguiçosa e o que mais gosto é estar no sofá a ler e a comer chocolate. Sim eu sei que não parece.  Enquanto conseguir dormir as minhas 6 horas sobrevivo.