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"Ah, mas ao menos tens saudinhaaa"

Pois, pois...

A minha garganta devia ser um case study, passa no espaço de horas de uma dorzinha de nada para dores intensas; os médicos ficam sempre de olhos esbugalhados a dizer "bem, como tu tens a garganta", como se ela fosse as portas do Inferno, pois passa muito directamente do inflamado vermelho --> pus branco --> pus preto (sim, nada sexy).

Há dois anos o médico foi a correr chamar os médicos todos para ver. Já sei como se sentem aquelas pessoas com doenças raras.

Portanto, a sorte é que tomo penicilinas como quem bebe copos de água, aquilo nem me doí, e o importante é que há dois anos fui assim para um concerto e amanhã é Lux! Já marchou 1 , já só faltam 3.

A vida é para a frente e nem a puta da minha garganta me pará.



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As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.