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É isto mesmo.

Cavalheirismo não é frescura de madameUm cavalheiro não é um motorista, um empregado de restaurante, um gajo que trabalha num bengaleiro. Cavalheirismo não é abrirem-me a porta do carro, pegarem-me no casaco para o vestir, puxarem-me a cadeira para me sentar. Deixarem-me à porta e irem estacionar. Um cavalheiro também não é um fiador, nem um gajo que tem conta aberta na florista só pra calar a minha boca. Cavalheirismo é não me corrigirem em público, é não me diminuírem nem em público nem em privado, é eu dizer uma bojarda, a maior de todas, e ficar por isso mesmo, sem condescendência, sem chamadas de atenção, é não discordar do que não é acordável, é não me deixarem na mão, e defenderem-me sem que eu o perceba, é dar opinião sem ofender, muito menos impor, é galantear sem embaraçar. Cavalheirismo não é fazerem-me vénias nem beijarem-me a mão. Cavalheirismo não são gestos repetidos, são gestos genuínos, autênticos. É reconhecimento. Cavalheirismo é verem-me como uma igual e, mesmo assim, tratarem-me como uma diferente. Cavalheirismo é atitude não declarada, não ostensiva. Cavalheirismo é delicadeza de caráter, não é machismo.

Meninos, isto é serviço público. É isto mesmo. Se não são assim tentem ok? Pelo menos para a vossa the one =)

Comentários

Isa disse…
ehehehehe. valeu, miúda ;)
Bjo
Espiral disse…
lol, eu é que digo isso =)

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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s