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Quando não sabemos o que escrever copiamos de quem o faz melhor


"Ser radical em relação às coisas essenciais e tolerante no que respeita aos acessórios (a boa literatura é essencial; acreditar na virgindade da Maria, um acessório - é só um exemplo)
Lembrar-se que Deus protege os audazes (mas só os audazes que aguentem levar porrada nos intervalos - que podem ser longos)
Não esquecer nunca que o miserável que dorme na rua ao lado de casa podíamos ser nós, e poderemos vir a ser nós (as criaturas que estão convencidas que controlam a sua vida encontram-se num nível inferior da cadeia alimentar)
Não acreditar em nenhum crítico literário que, numa prova cega, se mostre incompetente para reconhecer um bom texto
Desconfiar de todos aqueles que são incapazes de se comover com As Pontes de Madison County
Suspeitar dos que falam mal da Margarida Rebelo Pinto mas não conseguem ver a diferença entre Anna Karenina e uma história de faca e alguidar, no caso improvável de terem lido Anna Karenina
Ter por garantido que as Humanidades não humanizam e que mais vale um ignorante altruísta do que um intelectual cobarde
Nunca esquecer que a vaidade é o pecado capital
Reconhecer que a nossa obrigação é morrermos menos estúpidos do que nascemos" 



Comentários

Sugos disse…
E gostei. Sobretudo desta última obrigação
Espiral disse…
ya, mesmo =)

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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s