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Às vezes

Sinto que isto dos blogs é exactamente como no liceu.

Há a vertente pop, as que falam de marca,s são in, na moda, têm o gajo x e obviamente tem a betalhada (ou leia-se antes carneirada) toda atrás a dizer que eles são fenomenais.

Depois há o grupo dos que se acham "diferentes" e acima dos "pop". Porque tem piadas mais inteligentes, ou falam de assuntos mais intelectuais, ou criticam de modo mais mordaz, ou fazem coisas mais artísticas. Mas são um grupo à mesma com a sua popularidade própria (e claro carneirada associada).

Depois há os que são realmente diferentes e melhores. E nem falam muito disso, nem precisam de comentar os dos outros. Podem ser sociais e até se dão com todos, mas estão ali à margem sendo eles próprios.


Deve ser o grupo que mais admiro.

A maioria dos meus blogs favoritos são deste grupo.
Depois tenho três ou dois do segundo grupo, mas sabendo com o que conto, e acho que só para aí um do primeiro.... assim como no liceu, aqui há pessoas que valem a pena em todos os grupos, mas obviamente com percentagens bem diferentes.

O meu blog? Oh, é como eu era no liceu. Outsider. E não muito popular lol. Somos aquilo que somos. Na internet ou fora. E aqui também é como lá fora. Há sempre com quem contar. =)

Espiral




Comentários

Anónimo disse…
eu sou a porteira. pode ser?
Espiral disse…
Havia porteiras no teu liceu? No meu havia um senhor que era o Sr. Bacalhau, que ñao era bem porteiro, era um senhor fixe que estava à porta da escola e pronto =)

Além disso as porteiras não tem blog =P
Anónimo disse…
Mau... também tinhas o sr bacalhau?
olha que eu também....
Espiral disse…
Uou... ou havia muitos senhores bacalhaus nesta terra ou então como diria uma amiga minha "o mundo é um penico"
Poetic Girl disse…
Nunca gostei muito dos grupos chamados de "maria vai com as outras" por isso diria que me encaixo no último grupo, daqueles que não andam cá pela fama, mas sim pelo gozo que isto por vezes dá! bjs
Espiral disse…
É o melhor =)
Pinkk Candy disse…
gostei da descrição. bate certo.
Espiral disse…
Pinkk Candy,

Já há algum tempo que pensava nisto, mas com as últimas controvérsias pareceu-me bem mais certeiro.
Sophia disse…
está muito parecido sim, assumo, mas não tinha lido, confesso. O que originou o post foi uma conversa em que uma amiga dizia que a adolescencia fez dela uma pessoa insegura mas mais culta e que isso, mais tarde teve as suas marcas e, relamente, a nata da nata do meu liceu hoje é leite pasteurizado (muhahahahahah). Acho que somos sempre adolescentes cheios de macaquinhos na cabeça e traumas e complicações. Uns aceitam, outros tapam os buracos com futilidades. Mais fácil
Espiral disse…
Sim, também noto que a adolescência fez de mim uma pessoa insegura, mas também acho que aumenta a sensibilidade em relação a aspectos que de outra maneira não entenderia.

E apesar de todo... ainda bem.
Anónimo disse…
Copiona, plagiadora de textos
Espiral disse…
Olha, um anónimo....

Não tinha destes. Muito divertido....
Sophia disse…
que fofo!!! eu fico com o copiona e a espiral com o plagiadora, pode ser? (temos que saber dividir)

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Sobre "a nossa alma a desatar"

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Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s