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Genial

"Comprei um telemóvel andróide, embora não faça ideia o que é um andróide. Pessoas que vivem no mundo contemporâneo garantiram-me que para o que eu queria, chamadas, mensagens e Internet, um andróide chegava. Adquiri o andróide, desembrulhei o andróide, programei o andróide, e o andróide mostrou-me, sem eu pedir nada, um mapa de Lisboa que indicava o local onde estava. E perguntou-me se eu queria enviar a informação sobre o local onde estava a pessoas da minha lista de contactos electrónicos. Desde a faculdade que não me deparava com uma pergunta tão estapafúrdia. Não faço ideia porque é que alguém há-de querer comunicar às pessoas que conhece onde está a cada momento, e gostava de conhecer alguém que tivesse activado esta funcionalidade, apenas para lhe oferecer um exemplar, pelos vistos incompleto, do DSM-IV. Entretanto, passei a chamar ao andróide «o Orwell»: «tenho o Orwell a carregar», «esqueci-me do Orwell em casa», «tens o meu Orwell», «vou andar uns dias sem Orwell»."


Também vou comprar um telemovel (ou será smarphone?) com tecnologia android brevemente.


Como não tenho pretensões em ser original e achei isto genial, vou chama-lo "84".

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Sobre "a nossa alma a desatar"

Sempre Para Sempre Há amor amigo Amor rebelde Amor antigo Amor da pele Há amor tão longe Amor distante Amor de olhos Amor de amante Há amor de inverno Amor de verão Amor que rouba Como um ladrão Há amor passageiro Amor não amado Amor que aparece Amor descartado Há amor despido Amor ausente Amor de corpo E sangue, bem quente Há amor adulto Amor pensado Amor sem insulto Mas nunca, nunca tocado Há amor secreto De cheiro intenso Amor tao próximo Amor de incenso Há amor que mata Amor que mente Amor que nada, mas nada Te faz contente, me faz contente Há amor tão fraco Amor não assumido Amor de quarto Que faz sentido Há amor eterno Sem nunca, talvez Amor tão certo Que acaba de vez Há amor de certezas Que não trará dor Amor que afinal É amor, Sem amor O amor é tudo, Tudo isto E nada disto Para tanta gente É acabar de maneira igual E recomeçar Um amor diferente Sempre , para sempre Para sempre (Donna Maria) Espiral

Voltei mesmo?

 A minha vida vai dando voltas e voltas e escrever que é parte do que sou desce nas prioridades. Despedi-me e em Maio comecei um novo desafio profissional. Menos estabilidade mas mais valorização e autonomia a vários níveis. Quero ensinar ao meu filho que não pode ter medo de correr atrás do que o pode fazer feliz, mas mais importante, não ficar onde está infeliz, pensado que os ses tem significado. Emocionalmente e profissionalmente. Ser mãe é maravilhoso. O sorriso do meu filho preenche recantos da minha alma que nem sabia que existiam. É uma banalidade, mas conto pelos dedos da mão as vezes que senti isto na vida desta maneira. Agora basta o sorriso dele todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais confiante desde que sou mãe. Também mais empática. Melhor não sei. Mas mais focada no que é realmente importante.  Mas no entanto... escrever faz-me falta. Deixar sair o que me vai na alma, nos anos, na memória, na criatividade, no desejo incontrolável de controlar emoções, contraditório eu s