Ir para um aniversário de uma grande amiga, caminhar por Lisboa porque há tempo, ouvir tunas num bairro lisboeta, ter uma visita guiada a um restaurante giro, sentir o ritmo da música enquanto se espera, brincar e rir muito durante o jantar, não tropeçar muito ao andar pelo Bairro Alto, beber bom vinho, a banda sonora do bar onde se comprou esse vinho, encontrar antigos colegas de faculdade, o estrilho que se faz ao encontrar antigos colegas de faculdade, tirar fotos cómicas, fugir do Bairro com uma amiga para ir para o Colete Encarnado, parvar com os colegas do Teatro, (re)descobrir que o mundo é um penico, conversar, dançar até que os pés doam.
Eu sei que o que vou dizer é contra todas as regras subjacentes a estrelas cadentes, a pulseiras de nossa senhora do raio que o parta e de todas as velas de bolo de aniversário trincadas, mas a sério, pedir desejos, sonhos, enfim, algo que supostamente não está nas nossas mãos e iremos deixar nas mãos do destino, é algo que acabei de perceber me ultrapassa. Ou então é o destino que se está a lixar para os meus desejos pessoais. É justo. Eu e ele nunca tivemos lá grande relação. De certeza que tem gente muito mais simpática para ele. Portanto, resolução tomada: nunca pedir desejos a pulseiras, velas ou estrelas que não dependam única e exclusivamente de mim. Antes Depois E que me desculpem caso me voltem a dar pulseirinhas destas. Não uso, ou então faço desejos do género "espero lavar os dentes amanhã de manhã" ou "desejo que amanhã haja um anoitecer". Tenho dito Espiral
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=)