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Be Happy nos entretantos

Sempre fui de certezas. Sei o que quero. Nem que seja que quero 5 caminhos, 5 escolhas, 5 possibilidades. Mas no fim sei sempre o que escolheria. Com os saltos de fé. Com todos os precipícios. Com todas as escolhas difíceis. Com toda a dor que isso pode trazer. Porque há escolhas sem escolha. Porque sim. Porque o que se sente é o que se sente.

Há coisas complicadas sim. Quando tudo é um vazio. Quanto não se vê possibilidades. Quando remete para coisas muito racionais em que não se sabe bem ponderar qual a melhor escolha. Porque tudo tem vantagens e desvantagens. Porque nem sempre uma análise SWOT mostra tudo.

Agora quando mete sentimentos, emoções, pessoas, sentidos, amigos, família. Sei. Não digo que segui sempre as escolhas certas. Que não errei. Que não devia ter seguido outro caminho. Mas senti. E sabia o que queria. Sem falsos racionalismos. Sem tapar o sol com a peneira. Sem "ses" que não dão em nada. Sem ilusões naquilo que não volta (independentemente da imensa esperança, claro).

Porque não acredito em mil possibilidades, em mil comboios, em mil amores. Mas também não acredito em ser infeliz acompanhada. Por isso sim, às vezes é difícil equilibrar a balança. Quando se acredita que as oportunidades não são infinitas talvez o mais natural seja agarrarmos-nos ao "menos mau" ou ao "bem morno". Sim. É válido. Sim. Mas, lá está, eu acredito que existe mais que isso.

Por isso sou de certezas. Tenho a certeza que quero o melhor, que quero tudo. Senão não quero.

Sim, é um risco.


Comentários

salto para a lua disse…
gosto das tuas certezas, da tua segurança. faz falta termos mais gente assim, que como tu, sabe muito bem o que quer :)
Espiral disse…
Salto para a lua,

Obrigada, mas nem sempre é fácil, às vezes tenho ´duvidas das certezas todas e se não preferia o morno... mas depois percebo rapidamente que claro que não *
M disse…
Tenho pena de quem assim não é... de quem escolhe o mais fácil, de quem se conforma, que acha que não há mais nada ou que se resigna.

E admiro-te =)
Espiral disse…
Maurooo,

Tu por aqui??? Opá =) Gosto de ti *

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Sobre "a nossa alma a desatar"

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IMORTALIDADE

 Eu ria-me, sem maldade, mas incrédula. Era tão ingénua, ignorante. Ria-me dos que sofrem através dos tempos e dos espaços. Zombava dos que nas sombras tremem e anseiam, dos que se preocupam, mesmo sem papel, sem drama, sem protagonismo. Há um lado meu que ainda ruge ao ouvir o teu nome, que se sobressalta ao pressentir as tuas angústias, que te quer dar colo na possibilidade de estares triste, zangado ou só.   Por outro lado, sinto o ferro do fracasso e o peso húmido da banalidade nos olhos.  A humilhação do desperdício congelado. Ali, nu, para quem quiser ver. Sinto os meus risos nos ouvidos uma e outra vez. Mesmo que grite, num murmúrio, saber de que nada tenho de me envergonhar. Inspiração: "Tu foste o meu erro mais bonito"