Tu não sabes, não fazes ideia, mas as tuas músicas, as que me mostraste, são as únicas que ficaram. (E espalho-as. Espalho-as porque os nossos momentos são para mim preciosos.)
Tu não sabes, não fazes ideia o que tenho que me conter para não me perder irremediavelmente. Para fingir que não sinto o toque, que não correspondo ao beijo, que não te quero a ti.
É por isso que não te olho nos olhos, que não espelho em palavras as verdades que formulo aqui.
Porque tu não sabes nem fazes ideia. O que me emociona ter-te ao lado e sentirmos-nos cúmplices. Porque lês as minhas entrelinhas e eu mostro-te todos os parênteses.
Mas tu não és meu e eu não sou tua.
Isto não é uma carta de amor. Porque não sinto amor por ti. Mas podia ser.
Tu não sabes, não fazes ideia o que tenho que me conter para não me perder irremediavelmente. Para fingir que não sinto o toque, que não correspondo ao beijo, que não te quero a ti.
É por isso que não te olho nos olhos, que não espelho em palavras as verdades que formulo aqui.
Porque tu não sabes nem fazes ideia. O que me emociona ter-te ao lado e sentirmos-nos cúmplices. Porque lês as minhas entrelinhas e eu mostro-te todos os parênteses.
Mas tu não és meu e eu não sou tua.
Isto não é uma carta de amor. Porque não sinto amor por ti. Mas podia ser.
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