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Briefing Espiral

Equipa: As Parcas
Data: 8 Novembro 2011
Cliente: Espiral

Razões:

A parva da Espiral faz o drama de coisas que não interessa. Os desgostos são peanuts. Perder pessoas é peanuts.

Objectivo:

Descentra-la dos problemas emocionais.

Target

Consumidor primário: Sexo feminino, 26 anos, activa, muito emocional e parvinha

Consumidor secundário: Abrangente. Todas as pessoas a fazer dramas da vida.


Mensagem

Mostrar-lhe de "modo gentil" que há coisas piores.

Insight


"O importante é ter saudinha"

Trabalho Criativo a desenvolver

- Acção de roubo de pára brisas do carro de Espiral num dia em que chove muito; experiência fantástica de conduzir na auto estrada sem conseguir ver um cu à frente no meio da tempestade; camiões a aparecer na mesma faixa devido a acção policial no campo;

***

Análise dos resultados


- Uma Espiral cheia de stress, com má cara, a pensar que nunca tinha tido tanto medo na vida e sem poder parar sequer o carro; Espiral que se baseou na premissa "se for sempre na minha faixa ninguém me chateia, vou devagarinho" quando lhe aparece um camião à frente devido à porcaria das obras na estrada. Uma Espiral que faz um manguito às parcas porque elas não sabem ou não querem saber, mas isto não funciona por substituição mas por acumulação.

Conclusão


Uma Espiral ainda pior mas a boa coisa é que não tem fome e mal tem comido por isso se calhar ainda perde uns kilos.





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Do que vale a pena (só sei falar sobre amor)

As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.