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"Honra tanto esmero..."

Esta carta é para ti, meu amor. É tão engraçado ser só contigo que imagino risos por entre chuvas e luzes difusas. Mesmo que já tenha vivido isso com outras pessoas. Mesmo que haja pessoas com quem isso não se vive, simples.  Se calhar porque sei que ao pé de ti posso tropeçar, dizer o que não devia, entusiasmar-me com o infinito. É em ti que penso quando vejo algo que me marca, quando penso em perder-me em ruas, em descobrir recantos, livros interessantes, bares exóticos ou lojas de antiguidades (mesmo não sabendo se gostas, ou desconfiando que não é a tua cena.). É em ti, meu amor, que penso, quando penso em sorrisos, em futuros, em presentes, em possibilidades (mas não pensamos sempre?).    
Esta carta é para ti, meu amor. meu amor que vai, que nunca foi. Deixei-o viver por momentos, imaginário, fantástico, completo. Mas ele não existe, meu amor. 



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Do que vale a pena (só sei falar sobre amor)

As pessoas não fazem ideia, não sonham, não pressentem.... Mas em termos emocionais sempre tive uma sorte avassaladora. Sim independentemente, de tudo, a sorte, o timing é fundamental e crucial. Nós apenas jogamos com as cartas que a vida nos dá. E eu tenho/tive uma sorte avassaladora. Porque amei demais, sofri demais, porque mesmo quando perdi, ganhei muito. Porque tive hipóteses, porque tive esperanças, porque me expus, porque nunca, mas nunca me acobardei. Porque tive medo, muito medo. Porque tive coragem. Porque foi sempre vulnerável e sincera. Porque sei a diferença entre perder a dignidade e perder o orgulho. Caramba não sei mesmo explicar como certas experiências são tão enriquecedoras. Quem toca o céu nunca volta ao seu ponto original. E caramba em termos estatísticos ainda tenho mais de metade de uma vida para viver.