Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de 2015

Eu

Há pessoas que são bestiais a nível profissional, ninguém as pisa, transpiram confiança, e o céu é o limite onde vão chegar e ultrapassar etc,  e completamente o oposto emocionalmente, com maus relacionamentos, falta de amor próprio, destruição massiva de si próprios, etcetc. Estão a ver o filme? Bem, eu sou o contrário.

Do ter escrito que nunca me fizeram juras de amor

Sim é verdade. Mas antes de pensarem "ó coitadinha", explico: Acredito que tenha mais a ver com a minha personalidade e com o que projeto do que com a veracidade e genuinidade dos sentimentos de quem esteve comigo. Não que eu não não acredito que pode existir um para sempre e que também existe nuncas. Mas acredito muito mais que existem possibilidades, infinitas, e que o crer é uma coisa fantástica, mas não basta crer, há muita "ses" que tem que correr bem e muitos alinhamentos do planeta também. Por isso o crer muito no momento, o tentar sempre, o estar ali incondicionalmente (apesar das condicionantes) para mim chega. Por isso ninguém me fez juras. Devo mesmo projectar um ar de "não me venhas com merdas".  Mas ao mesmo tempo também projeto um ar de "pah comigo não há merdas, mas para ser é a sério". Uma autêntica senhora eu.  Se calhar por isso nunca me pediram em namoro. Assumiram que éramos e pronto (os homens são uns tansos fofinhos)  ...

A sério

Sou a única a achar que antes deste Bond, o melhor da série era o Roger Moore? Sou a única a não adorar o canastrão do personagem feito pelo Sean Connery (que fez uma excelente versão, mas pronto, não adoro) e imitado pelos outros todos? Bah.

Sobre o 007 - Razões de sucesso do casino royale

Assim de repente podia falar do Daniel Craig que é um pão, e da história bem montada e mais fiel ao livro do Fleming, e que o Daniel Craig é um duro e dá murros e não tem medo de se sujar e blá blá blá, mas não se iludam, a abragência do sucesso é tão simples como, Uma história de amor trágica. E do que desenrola a partir daí.
E não interessa l mesmo o tempo que passe: - há pessoas que vão sempre achar que tu te ligas com determinada pessoa - e o teu coração bate - os sonhos também acham que determinada pessoa e tua, e pessoa dá ar da sua graça.  - e o teu coração pára - e o presente mistura tudo com bónus suplementar - e tu ris. Enquanto o mundo desenrola dás passos de bebé,  mas tão importantes que desligas disto e dás atenção ao que importa - aos factos e a quem amas e te ama a ti. Porque tudo o que idealizaste,  sonhaste, encontraste e perdeste faz parte do teu caminho. Mas o mundo que te tornou mais dura e cínica tornou te também mais focada no importante. E no momento sei o que é.

Isto dos feminismos e machismos e coisas

Não sei bem onde me coloco. Homens e mulheres são diferentes, acho que o que é senso comum, empírico e também cientifico,  não tem refutação possível e não tenho paciencia para parvos que tentam refutar. Fora isso tudo somos humanos e tendo isso em conta, os mesmo direitos e deveres, logo igualdade em todas as coisas que serão na minha ótica, axiomáticas (como o respeito, igualdade laboral, blá blá blá). E agora que fiz todos os apartes que achei convenientes, posso rir-me de piadas machistas, dizer também piadas machistas,  e já agora também feministas, pensar e escrever e acreditar  "boys will be boys", nós é que não podemos ser parvinhas e  temos que nos manter espertas e pensar naquilo que queremos e merecemos ter,  achar que as mulheres são fantásticas (somos pois), adorar o cavalheirismo, odiar o paternalismo, achar que só porque sou mulher não tenho que ser o prototipo de feminilidade e graciosidade, mas ao mesmo tempo ter uma pena danada de não ser...

"Dou-te o meu amor, sem qualquer condição, por hora..."

Ou como o amor é incondicional com condicionantes, e para sempre enquanto dura ou como o mundo me foi tornando mais cínica e/ou mais realista e/ou mais pragmática Ou como mesmo assim, com todo este saber e conhecimento, e cambalhotas da vida, porra, o Amor é a melhor coisa do mundo e hei de vivê-lo sempre, independentemente das condicionantes, de peito aberto e correndo em direcção ao precipício, porque como disse uma vez, só sei amar assim.

Em caixas arrumadinhos,

Tenho que subir a um escadote para as ver. Nem sempre me lembro da importância delas. Mas limpo-lhes o pó regularmente. E de vez em quando lá abro uma ou outra e recordo-me do que foram para mim. Do que ainda são. Fica sempre um bocadinho dos outros em nós quando partem.  As minhas caixinhas. Nem muitas, nem poucas. Todas diferentes. Dei muito, mas,  de um modo ou de outro recebi sempre em dobro.  Sou emocionalmente uma felizarda.

Cortei o cabelo no sabádo

Lá foram 30 e muitos cms de cabelo para o lixo. Dizem que pareço mais nova e também mais profissional. Fantástico como os dois termos se juntam numa única frase que poderia ser contraditória. p.s. Acredito que o facto de alisar o cabelo ajuda bastante (mais curto, mais fácil), digam o o que disserem o cabelo ondulado dá sempre um toque informal a qualquer situação

Acabei de ouvir isto no programa Peso Pesado Adolescentes

"Já me disseram que se eu não fosse gorda era perfeita." E ficou-me atravessada, presa na minha garganta. Fico com tanta pena destas pessoas que ouvem estas coisas, como se a gordura matasse a sua personalidade, o seu eu e a sua beleza. E quem diz a gordura, diz qualquer outro indício corporal que podemos ou não controlar (e não me venham com tretas que é fácil emagrecer, e que é preciso é força de vontade, e ser fortes e blá blá blá que isso cansa-me mais ainda). E não consigo deixar de me identificar. Porque na adolescência tinha óculos, acne, cabelo encaracolado em forma de tenda e aparelho. Não era de todo o protótipo ideal. Para além disso, tinha/tenho localizado em toda a área  interna  da minha perna esquerda uma "lesão" feinha, com aspecto de celulite em décimo grau mas pior, que piora com contracção e que ainda não teve diagnóstico definitivo (causado por uma queda? esclerodermia?), e que não vai lá nem com operações estética/cirúrgicas, porque efec...

Calzedónias, tezenis, intimissimis e womans secret's hello?

Por motivos irrelevantes, num fim de semana longe de casa e num sitio recondito (mas que tinha chineses, estão em todo o lado eles), tive de comprar cuecas em loja dos chineses. Comprei as primeiras que apareceram, em preto, branco e bege. Tenho a dizer que são as mais confortáveis, práticas e que "caiem bem" que tenho. MEDO.

Sobre a inteligência

Como pessoas muito inteligentes academicamente podem ser umas profundas nódoas em argumentação quando se fala de assuntos que fogem da linha de conhecimentos delas. Inteligência não está directamente ligada a camadas de profundidade intelectual. Eu é que achava que sim .

Volto sempre às músicas onde pertenço

Comprei, li e amei

Voltei por momentos

Para dizer que este é um dos melhores chocolates de todos os tempos.

Na Feira do Livro deste ano

Não comprei nenhum livro para mim, mas ofereci um que adorei ler a uma grande amiga e passei junto ao Pepetela (sou tímida com as pessoas que admiro e não tive presença de espiríto para falar com ele). Adorei esta feira do livro por ser isto para mim. Encontros bons num meio que adoro.

O meu sentido de timing é perfeito

Arranjei trabalho (yeahhhhh). Trabalhei um dia (30 de Abril). No fim de semana prolongado fico com os gânglios do pescoço todos inchados, assim como gânglios que nem sabia que existiam mas que existem na nossa cabeça. Corpo mole e cansado e febre. Depois de análises feitas, diagnóstico: saí uma mononucleose para a mesa do canto. Ao terceiro dia de molho rebelo-me. E amanhã vou trabalhar. Entupida em drogas, mas que lixe. Partes positivas. Tenho trabalho e é provável que fique com os anticorpos dos citomegalovirus o que é bom para quando engravidar (segundo todas as minhas amigas com filhos ou grávidas no momento).

"Se a flor tem no destino ser do vento, há tanto tempo eu aguardo meu amor..."

A vida pode ser complicada mas o amor é simples. O amor, não os seus contextos, os seus desequilíbrios, as suas nuances, os seu timings ou as suas correspondências. E muito menos as suas intensidades. E contra elas nada podemos fazer. É o que é. E cada um ama como pode, sabe, aprendeu ou sente. E eu, sinceramente, amo do modo que sinto. Sem tabus, sem preconceito, sem reservas. E também, aprendi, sem culpas. Porque o amor, felizmente, é simples.

Não me picam, não percebo porque.

Ao dia 16 do mês de Abril do presente ano descubro o que é uma carraça, devido ao alerta do meu primo, ao brincar com uma achando que é um insecto inofensivo qualquer. Não contente com isto,  depois de umas caminhadas na serra descubro, ontem, segunda feira  uma no meu cabelo. Já percebi o qu é uma carraça, não preciso de mais exemplos empíricos.

Do que aprendo todos os dias: quem sou

- Não interessa o tempo, o espaço, a apatia, a espera e o desespero, os meus neurónios não morreram todos; - Não interessa o tempo, o espaço, os sentimentos que não voltam ou os que ficam, só conheço o significado da palavra "ciúme" contigo; - Não interessa o tempo, o espaço, aquilo que me torno ou as mudanças que acontecem, sou comunicativa e tenho boas ideias; - Não interessa o tempo, o espaço, o que cresço, as minhas pessoas vão sempre pertencer-me; - Não interessa o tempo, o espaço, as emoções que esvoaçam, eu sei quem amo;

Esta semana é a doer (façam as contas)*

- Entrevistas em Lisboa em 3 dos dias :nomeadamente hoje (10h), amanhã (15h) e depois (horário a combinar); -Convite para assistir a uma divulgação cientifica (que não posso nem quero perder porque é parte de outro processo de recrutamento): amanhã às 17h30; - Hoje, daqui a 5 minutos, 6h de formação como parte do curso de recertificação de TAT (Tripulante de Ambulância de Transporte) porque para quem não sabe sou voluntária da Cruz Vermelha Portuguesa em urgência pré hospitalar; - Quarta à noite, quinta de manhã e quinta a noite vou ajudar a marcar percursos, e ajudar na organização de um Trail que irá acontecer Domingo organizado pelo meu primo favorito (a família é sagrada, e eu ajudo a família); - Estando desempregada estou a trabalhar temporariamente e a recibos verdes como entrevistadora para uma Universidade Nacional o que equivale a ter que ir para Lisboa quase todos os dias da semana para tentar entrevistar pessoas que já foram entrevistadas anteriormente (estudo longitudin...

Disto

"Sinto-me extremamente próxima de ti. Sinto-me como se te conhecesse melhor do que qualquer outra pessoa mas quando me olhas é como se não fosse verdade." (Olivia D.; Fringe S04e13)

Before Sunset - Favorito

- Porque acredito em reencontro; - Porque acredito em 2ª oportunidades: - Porque acredito no crescimento (mas não na mudança) - Porque adoro as dores deles, as mágoas deles, as esperanças deles; - Porque adoro a parte em que sobem as escadas para a casa dela; - Porque foi com esse filme que passei a amar Nina Simone; - Porque adorei a parte da catarse no carro; - Porque acredito nas histórias de amor que duram... mesmo passado 9 anos; - Porque adorei ver a química deles, igual, maior, intensa; - Porque adorei as conversas; - Porque nunca fui a Paris e faz-me querer ir ainda mais; - Porque me identifico tanto com o que eles são; - Porque o Jesse tem muito das pequenas fraquezas que mais me enternecem nos homens; - Porque a Celine tem muitas das manias que me irritam em mim própria; - Porque sou romântica; - Porque o Amor para mim é Construtivo; - E porra não há nada mais sexy e excitante que uma boa conversa (com a pessoa certa)

Do dia de hoje

- Ir supostamente a uma entrevista de trabalho e dar com um prédio velho, não me responderem ao intercomunicador é meio esquisito (e sim, a empresa tinha site e contacto). - Quem é que é capaz de comprar alguma coisa na Primark? Sinceramente nunca encontro nada de jeito. - Já na Tiger encontro tudo o que quero e também o que quero mas não sabia. Adoro, adoro, adoro.  - Isto de pagar por sacos com o logótipo das lojas irrita-me um bocadinho. Tenho mesmo que passar a andar com um saco qualquer na mala. - Cada vez ligo menos a centros comerciais, cada vez o consumismo em si faz-me menos sentido.

E por fim, caí o pano

E pensas que és abençoada. Por seres sempre tu, mesmo vulnerável, mesmo parvinha, mesmo romântica, porque "és fiel a ti mesma". E como ironicamente talvez isso te tenha salvo de uma amargura e de um desencantamento muito pior. E porque terás sempre a tua Verdade. Mesmo que seja em cima de uma mentira.

Como por exemplo....

Manias

Tenho uma estratégica (?) que é nestes momentos de colisão ir ouvir todas as músicas que marcaram aquele momento. Que têm a ver com aquele contexto. Podem achar muito suicida, mas é uma excelente ferramenta de catarse e também de análise. Perceber que ainda é aquilo ou que afinal já não é. Pouco a pouco crescemos.

Porra. Sempre actual.

Música que coincide sempre. Não há hipótese..

E é isto, não percebo nada de amor pah, quanto mais falar dele

É engraçado

Como nunca na minha vida as colisões emocionais e racionais acontecem em momentos distintos para dar tempo para respirar, para reflectir, para maturar, para conseguir ser muito boa numa coisa porque a outra está equilibradíssima... Não, na minha vida as colisões são sempre aos pares.

Estou aqui

Enquanto ainda conseguir rir-me das minhas paixões, anseios e sonhos (mesmo que por um breve minuto) ainda sou eu que estou aqui e não uma pessoa ultra sensível, abespinhada com tudo e todos, com crises de ansiedade e desesperada.

Parcas, queridas parcas

A ironia que é  quando esperam alguma reacção de nós, e dizemos "Finalmente!" e depois de reflectir pensamos ironicamente "Agora????, mas, no momento ficamos mesmo sem reacção absolutamente nenhuma, zero, finito, como uma tv sem antena.

Se é para falar de amor, eu ando por aqui...

Apanhei agora mesmo na foxlife o final do filme "Meet Joe Black" que tem um discurso fantástico  sobre o amor (e simples, mas o amor é simples)  e que reproduzi no meu facebook. Fiquei a pensar que nunca tinha colocado por aqui nem por lá nenhuma frase do meu filme favorito (Before Sunset) mas fui procurar frases e fico sempre "ah, e tal, não é bem isto". Porque no filme o que interessa não são as frases "sharam". É a mística, a cumplicidade, o poder de conseguir ter uma longa conversa sobre tudo e sobre nada. É isso que me enfeitiça no filme, que me faz suspirar como uma adolescente, e que me faz amar este filme. Porque a ideia de almas gémeas em que a própria conversa faz surgir toda a magia de uma alquimia que muitas pessoas só conseguem através de um  envolvimento baseado em anos de convivência, em sexo, ou em intimidade (forçada ou não) faz-me sonhar de uma maneira que outra qualquer arrebatadora história de amor não consegue. Acredito em almas ...

Mas, para além disso, também sou uma vendida ao amor

"....E contar-te o pior que há em mim e tentar dar-te o meu melhor porque não mereces menos e responder às tuas perguntas quando deveria não o fazer e dizer-te a verdade quando na verdade não o quero e tentar ser honesto porque sei que preferes assim e pensar que acabou tudo mas ficar agarrado a apenas mais dez minutos antes de me atirares para fora da tua vida e esquecer-me de quem sou e tentar chegar mais perto de ti porque é maravilhoso aprender a conhecer-te e vale bem o esforço e falar mau alemão contigo e pior ainda em hebraico e fazer amor contigo às três da manhã e de alguma maneira transmitir algum do esmagador, imortal, irresistível, incondicional, abrangente, preenchedor, desafiante, contínuo e infindável amor que tenho por ti." (De Sarah Kane, lido no fantástico livro O meu amante de Domingo , de Alexandra Lucas Coelho)

Rainha das pechinchas I

Um vestido de gala, comprido, verde esmeralda escuro, género óscares, por 59€ . O preço original era 395€ da Purificacion Garcia. E que não vós falte nada, foi em Alcochete, no Outlet, o meu sítio favorito para fazer compras. Não têm que agradecer. E não, não quero saber se é de uma colecção de há 300 anos (por acaso pelo que acabei de ver, é da colecção do ano passado de Inverno). Fica-me bem. Cumpre o propósito de me deixar elegante e diferente (nunca tinha usado um vestido comprido) no casamento de uma pessoa próxima. Ora, aqui está, depois de uma busca rápida. E fica melhor do que parece ao olhar para a menina. A sério. Fala alguém que tem curvas, e rabo, e uns 7 kilos a mais.... (Por exemplo o decote é lindíssimo e aqui nem se nota.)

Do que nunca fui

Boémia. Despreocupada. Sempre tive agarrado a mim um peso enorme. Nas costas, no peito, nos pés, nem sei onde. Como se senti-se em mim todo a responsabilidade do mundo. Não sei como, nem porquê. Essa sensação de culpa. Por existir. Por querer, com paixão, com fúria, encontrar a razão do meu lugar neste mundo. Uma justificação. Uma anulação de pena. Por isso, na infância toda uma ansiedade " E seu eu não conseguir aprender a ler? OK. Todos os meninos conseguem. Mas, imagina que eu não?" . Por isso, menos menina, ao passar na rua e  ao ver sem abrigos, sentir um desconforto, como se a responsabilidade daquela vida, daquele desenquadramento, daquela infelicidade fosse, em toda ou em parte minha. Sempre pensei que um dia, quando encontra-se o meu lugar no mundo, descansaria, pararia de lutar. E incrivelmente, eu, romântica, emocional, profunda, ligava esse lugar no mundo a, e tão só, um "emprego", Uma profissão, que só por ela me mostrasse quem eu eu era e que por...

E não, não perco o mau feitio

Não li as 50 Sombras de Grey. Mas agora com esta salganhada toda sou capaz de ir ler só para dizer mal com argumentação. Assim como fiz com os livros de vampiros da Mayer (li-os em 4 dias de uma assentada) só para poder dizer que são uma merda e que me lembrar os livros dos "Arrepios" que lia aos 10 anos, mas com menos criatividade. Querendo coisas eróticas e excitantes, há muita coisa boa de certeza. Não que conheça muitas é verdade... Assim de repente: Podem  ir sempre para o Justine (não adorei mas é um clássico) ou então, o que a mim me deu calores, Dona Flor e Seus Dois Maridos do fantástico Jorge Amado. Sim, sou uma altamente snob e preconceitosa dos livros, mas acho que ainda mais irritante porque leio de tudo por isso digo mal com conhecimento de causa (sim já li Margarida Rebelo Pinto, e está na calha uns tantos do Freitas que também deve ser um desse género). Mas pessoal, juro que não digo isto às pessoas. E que fico contente só por lerem, Já é bom. P...

Da música

Sou quase exclusivamente emocional. Por isso, talvez por isso, os problemas factuais (estar desempregada e tudo o que está inerente a isso)  dão-me insónias, ansiedade, compulsão a comer, e umas crises (inhas) respiratórias que lá consigo controlar com alguma dificuldade  (meditação e treinos de respiração rullam), mas apesar de tudo não me dominam. Controlam-me, mas não me dominam. Porque enquanto conseguir envolver-me numa leitura, absorver-me numa série e emocionar-me numa música estou aqui. E a música que postei ontem fala-me tanto ao coração, Podia em cada frase, em cada palavra, em cada tom emprestar-lhe um rosto, um sorriso, um momento, uma narrativa da minha vida, E sei que enquanto conseguir chorar com isso, não perdi, não me deixei dominar e ainda conseguirei lutar. Não por essa narrativa. (Passado é passado). Mas por tudo aquilo que tenho e que não vou perder. Porque ali, naquela música, encontro todos os bocados de mim, os mais bonitos, os mais corajoso...

Sobre o dia dos namorados

Não percebo bem as pessoas que não gostam, e menos ainda que se orgulham que não gostar. Chatos. Das pessoas que acham que-são-tão-melhores-que-estes-dias-que-só.servem-para-o-consumo-e-que-gostam-é-de-ser-espontâneos, delas só tenho pena. E nem vou falar sequer do argumento(?) "Não gosto do dia porque as pessoas estão mal o ano todo mas nesse dia vão jantar fora como se fosse tudo rosas". E é só isto que tenho a dizer.

Soulmate

Não importa as definições, as vergonhas, os timings imperfeitos, os caminhos percorridos, sozinhos ou acompanhados, mas deslocados, descarrilados um do outro. Como diria alguém, as almas gémeas não foram feitas para nos fazerem felizes e talvez, também não foram feitas para estarem ou ficarem juntas. Porque o mundo é imenso, grandioso e o amor também. O amor por outras pessoas, por exemplo. Mas é bom saber que existem que há, que és tu. Sê muito feliz e ama sempre. (Era a despedida que te faria se tivéssemos direito a uma. Mas a vida é um continuo e não há começos e fins, apenas, às vezes, compassos de espera.) (E com esta música porque foi a que ouvi até à exaustão há cerca de 3 anos e picos quando me atirei de peito aberto, tão forte, tão vulnerável, sabendo que a derrota era inevitável, mas mesmo assim, atirando-me. Porque só sigo em frente quando tenho a certeza de que não há futuro no presente que quero para mim.)

O amor é

- Ele lembrar-se que eu adoro amostras e trazer-me as que há nos hotéis onde tem estado por motivos profissionais. - Eu passear por Lisboa e lembrar-me que há uma cera para o cabelo que ele gosta que não há nos nossos lados e ir onde há buscar.

Sobre o que realmente importa

Há uns anos atrás quando fazia algo de que gostava, numa reunião de opinião com mulheres de várias idades (casadas e com filhos) perguntámos o que as realizava e o que as fazia felizes. E todas, passado um momento de hesitação, e com o devido controle do moderador (para não se sabotarem nem ficarem primadas, etc) foram respondendo que os filhos eram a melhor coisa da vida. Não me espanta a resposta. Não sendo mãe acredito que seja algo que nos preencha quase completamente. Mas o que me espanta, vai espantar sempre é o momento de hesitação, o momento vazio de quem sabe, de certeza que esta resposta está, no mínimo, incompleta. Não concebo um mundo em que as mulheres se esqueçam (?) da paixão e do amor na equação. Ou que sintam que tem que se validar através do amor que têm pelos filhos. Espero sinceramente nunca estar num momento desses, em que a paixão acabou e eu desisti de lutar por ela ou por procurar mais, mesmo que noutro lado. Mas eu sempre tive mais medo da solidão ac...

Basta um momento na vida

Posso estar desiludida, amarga, triste, ansiosa, desesperada, perdida, mas felizmente ainda conservo, não sei como nem durante quanto tempo a capacidade de me alegrar quando estou com quem amo e também não sei como e porque dura, a capacidade de dar só porque sim. Enquanto isso e isto ainda estiver aí, ainda vale a pena.

A vida está a tornar-me cínica mas não tanto

Estamos no ano de 2015 e eu continuo uma vendida ao amor. Pensava eu nos idos 18's que aos quase 30 eu teria uma visão dos relacionamentos baseadas na estabilidade e que o amor seria uma coisa para putos, mas agora aqui quase ao virar dos 20's e a chegar aos 30's dá-me arrepios quando ouço pessoas a falar que "estão em relacionamentos satisfatórios" ou que "querem uma relação para companhia e que não seja complicada". Onde é que está o amor na equação? Nota: Nunca fui de relações movidas por faca e alguidar e discussões e diabo a 7. Mas bolas, quando a paixão/amor passou, não estava feliz ou já não via sentido, finito. Nota 2: Além disso os casais felizes que vejo, tenham os anos que tiverem não falam em estabilidade, falam em "gosto dele/dela". Nota 3: Sou tão vendida ao amor que no fundo sei que essas pessoas também não querem só isso; simplesmente não é fácil assim. E fazemos o que podemos não é?

Sobre o dia 7 de Janeiro de 2015

1º Guerra: Acredito que violência gera violência. E por isso aterroriza-me muito a ideia que se alastra e instala da inevitabilidade da batalha e da guerra. Como se houvesse algo, situações, contextos que a justificassem. Que a tornassem digna. Que a tornam-se mais que necessária, obrigatória. Liberalizada. Quase Consagrada. (A Europa e o Mundo têm memória curta. E Duas Guerras Mundiais num único século parece-me trauma suficiente para milénios). 2º Tolerância: Acredito na liberdade de expressão. Curiosamente também acredito no respeito. E na cedência. E no orgulho cultural e multicultural. E o esforço de tentar perceber as camadas das tradições. E separar o que é inócuo do que contra os direitos humanos. Isto tudo por debaixo das camadas. Não no superficial. Acredito que a nossa liberdade, toda ela, acaba quando começa os direitos dos outros. E que a liberdade de expressão acarreta grandes responsabilidade. Sensibilidade (palavra sentimental e antiquada, eu sei) é uma delas. (Nã...

Muito atrasada eu sei,

Não percebo a panca com o Frozen, nem com a música da miúda do gelo (ok, até percebo, mas não amo). Os Entrelaçados está muito mais giro, mais fofinho, com uma heroína mais marcante  e confesso um heroí que é completamente a minha cena (pois, gosto de ladrões ah ah ah). Além disso têm uma das mais bonitas músicas românticas da Disney em anos e não percebo como passou tão em branco (com o Henrique Feist que-tem-uma-voz-que-enfim-nem-precisava-de-ser-giro e com a Anabela que é uma fofa e canta bem que se farta).

5 de Janeiro 2015,

2014 foi dos piores anos que já tive. - Pelo que aprendi a conhecer de mim. Nem tudo é bom. Nem tudo é mau. - Pelo lado profissional que está parado. Experimentei novos projectos. Alguns correram bem (freelancers), noutros fui enganada (outros freelancers). Outros foram apenas para não estar parada (part-times) e outros para tentar outras vias de trabalho que correram francamente mal (full time job) pois não gostava, não tinha perfil e pagavam francamente mal. - Pela minha auto estima nas lonas e pelos sonho desfeitos. Sem dramas, mas é mesmo assim. No entanto, tenho sempre a sorte, a grande sorte que nunca sei onde a fui buscar, juro, de ter sempre o que é mais importante. Carinho. - Um namorado que atura as minhas ansiedades e crises e nervos. E sabe que por detrás desta pessoa assustada, insegura e muitas vezes triste e deprimente, há uma que adora ser pica miolos, que tem sentido de humor e passa 90% do tempo a rir. - Uma familia, que independentemente dos defeitos que t...